sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A VALSA DOS MINISTROS CONTINUA!

Brasil. Ministro da Cultura demite-se por divergências no Governo


O ministro da Cultura do Brasil, Marcelo Calero, apresentou esta sexta-feira o pedido de demissão do cargo por divergências com membros do Governo.
O ministro da Cultura do Brasil, Marcelo Calero, apresentou esta sexta-feira o pedido de demissão do cargo por divergências com membros do Governo, confirmou à agência Lusa a assessoria de imprensa do ministério.
Após ter sido escolhido para secretário nacional da Cultura no governo de Michel Temer a 18 de maio, Marcelo Calero foi nomeado titular da pasta cerca de uma semana depois, quando o Presidente decidiu recuperar o Ministério da Cultura. A decisão foi tomada na sequência de críticas e protestos contra a extinção da pasta.
Devido à crise econômica que o Brasil atravessa, ao assumir o cargo — na altura interinamente, ainda durante o processo de destituição da agora ex-Presidente, Dilma Rousseff — Michel Temer (efetivo no cargo desde 31 de agosto) resolveu reduzir o número de ministérios.
A escolha de Marcelo Calero, de 33 anos, para liderar a Secretaria Nacional de Cultura já tinha sido marcada por polêmica, depois de, pelo menos, cinco mulheres terem recusado o cargo, numa altura em que o Executivo de Michel Temer também era criticado pela ausência de mulheres à frente dos Ministérios.
Marcelo Calero ingressou na carreira diplomática em 2007 e em 2013 passou a exercer funções na autarquia do Rio de Janeiro. No ano passado, o diplomata assumiu o cargo de secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
18/11/2016 19h40 - Atualizado em 18/11/2016 21h28

Deputado Roberto Freire é anunciado novo ministro da Cultura

Secretaria de Comunicação da Presidência fez anúncio nesta sexta (18).
Freire assumirá o posto no lugar de Marcelo Calero, que pediu demissão.


O deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), convidado para assumir o comando do Ministério da Cultura (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), convidado para assumir o comando do Ministério da Cultura (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República anunciou na noite desta sexta-feira (18) que o deputado Roberto Freire (PPS-SP) será o novo ministro da Cultura (leia a nota ao final desta reportagem).

Freire assumirá o cargo no lugar do diplomata de carreira Marcelo Calero, que pediu demissão do cargo por "divergências" com integrantes do governo (leia a íntegra da carta de demissão mais abaixo).
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, durante audiência pública na CPI da Lei Rouanet (Foto: Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)O ministro da Cultura, Marcelo Calero, em imagem de arquivo (Foto: Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)
Quando Michel Temer assumiu o Palácio do Planalto, ainda como presidente em exercício, em maio – após o afastamento da então presidente Dilma Rousseff –, o presidente decidiu extinguir o Ministério da Cultura e transformá-lo em uma pasta vinculada ao Ministério da Educação.
Diante da reação negativa de setores culturais e de artistas, com diversas manifestações pelo país, Temer optou por recriar a pasta. À época, Calero era o secretário de Cultura, convidado por Temer, e se tornou ministro com a recriação.

Segundo o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, Roberto Freire, antes mesmo de Temer assumir como presidente em exercício, já havia sido sondado para comandar o Ministério da Cultura.

A Gerson Camarotti, Freire disse na noite desta sexta que seu objetivo à frente da pasta será "pacificar os ânimos", retomando o diálogo na área.

Em maio, Freire chegou a elogiar no microblog Twitter uma postagem de um usuário que citava países sem um ministério exclusivo para a área da Cultura (veja na imagem abaixo).
Procurado pelo G1, Freire disse que, ao fazer a postagem, quis dizer que "não haveria problemas" em juntar a pasta da Cultura a outro ministério.

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