Bolsonaro procura comprador para cataratas de Iguacú
O Presidente quer reequilibrar as contas do Brasil com a privatização e concessão de uma parte importante do património natural do país.
Três das principais belezas naturais do Brasil estão à venda. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no estado do Maranhão, na costa Atlântica. O Parque Nacional de Jericoacoara, no estado do Ceará, que inclui a praia com o mesmo nome, paraíso do windsurf. E a mais conhecida de todas – o Parque Nacional de Iguaçú, no estado do Paraná, que alberga as famosas cataratas entre a Argentina e o Brasil, consideradas a sétima maravilha natural do mundo.
Os três parques constam do Plano Nacional de Desestatização, ou PND, como é vulgarmente conhecido, o plano de privatizações e concessões lançado por Jair Bolsonaro para concretizar a sua agenda liberal e arrecadar receitas para o erário público.
O objetivo é “vender tudo” para reequilibrar as contas do país, disse recentemente o ministro da Economia, Paulo Guedes, apontando a fasquia de 250.000 milhões de reais, uns 55 mil milhões de euros. O governante admitiu, no entanto, que a execução do plano está a ser mais difícil do que o previsto inicialmente. Até à data, segundo avançou, as privatizações/concessões arrecadaram 100 mil milhões de reais, o equivalente a 21,83 mil milhões de euros.
Segundo avança a imprensa brasileira, o decreto referente à privatização/concessão dos parques naturais já foi publicado no Diário Oficial da União, o equivalente ao nosso Diário da República.
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