Fundador da Assembléia de Deus era racista da Ku Klux Klã e acusado de pedofilia
O Pastor Charles Fox Parham é tido merecidamente, como o fundador do pentecostalismo. Foi ele o fundador das "Assemblies of God", que aqui no Brasil, tomou o nome de "Assembléias de Deus".
Charles Parham dizia receber os dons do espírito santo. Falava "em línguas", pregava muito. Desde a adolescência, era Pastor. Na verdade, ele foi o primeiro Pastor pentecostal verdadeiro do mundo. Religião à parte, Parham era acusado de ser racista e pertencer à KKK (Ku Klux Klan) desde tenra idade. Em 1910, enquanto fundava o pentecostalismo, tinha lugar de destaque naquela organização racista. Certa vez, Parhem colocou um fiél negro para assistir ao culto do corredor para não que se misturasse com os fiéis brancos;
Foi preso acusado de ter violentado sexualmente um garoto. Sem testes de DNA na época, não conseguiram provar a acusação e soltaram-no logo.
O Pastor Parham acreditava e pregava que a cura milagrosa de doenças era um direito natural dos seguidores da palavra de Deus. Pregava publicamente que os fiéis deveriam evitar se consultar com médicos e evitar crer em qualquer benefício da Medicina. Que todos deviam ao invés disto, crer que o poder de Deus/Jesus/Espírito Santo os curaria.
Bem , um dos filhos de Parham, pegou uma doença e morreu. Tinha apenas 16 anos. Um outro filho de Parham morreu também de doença com 37 anos. Os doentes genuínos que iam aos cultos do Pastor Parham nunca ficavam curados. Um ávido seguidor do Pastor Parham tinha uma filha, com apenas 9 anos, chamada Nettie Smith. Esta menina ficou doente. O pai recusou tratar a doença da filha. Esperava a cura milagrosa. Ao invés disto, a criança morreu.
Este fato fez muitos se voltarem contra Parham, pois a doença era tratável com a limitada Medicina disponível em 1904. Quanto ao Pastor Parham, ele mesmo sofreu muitas doenças e não raro, estava doente demais para pregar ou viajar. De dezembro de 1904 até fevereiro de 1905, ele esteve acamado e doente. (ver o livro de James Goff Jr, "Fields White Unto Harvest").
O Pastor Parham foi também o primeiro pregador pentecostal a orar sobre um lenço e vender lenços idênticos pelo correio. A um alto preço, evidentemente. Suas pregações não pararam aí. Em 1908, o Pastor Parham passou a pregar que tinha como achar a "Arca da Aliança" bíblica. Ele declarou a jornais que para achar a arca perdida tinha que ter dinheiro para ir até a Palestina. Em tempos pré-jato, uma viagem a Palestina, era muito cara.
Bem, os fiéis deram a quantia necessária para a viagem, tudo arrancado dos pobres salários. Parham nunca viajou até a Palestina. Ele simplesmente embolsou a grana para a viagem e inventou que havia sido roubado em New York. Os fiéis acreditaram em mais esta farsa.
Alguns dos fiéis de Parham eram crentes genuínos. Um deles achou que "falar em línguas" lhe permitiria pregar o evangelho aos indianos. Viajou para Índia e lá notou que nada do que falava os indianos entendiam. Não converteu nem uma mosca.
Alguns afirmam que Parham, até o fim da vida, foi racista e que antes de morrer, exigiu que fosse enterrado onde nenhum negro estivesse perto.
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