sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A HOMOFOBIA DE BOLSONARO

“Uma minoria nasce dessa maneira [homossexual], no meu entender. A grande maioria é comportamento”, responde. “[Antigamente] não existia essa quantidade enorme de homossexuais como temos hoje em dia. E eles não querem igualdade, eles querem privilégios. Eles querem é nos prender porque nós olhamos torto pra eles, nos prender porque nós não levantamos de uma mesa pra tirar nossos filhos ‘menor’ de idade de ver dois homens ou duas mulheres se beijando na nossa frente, como se no restaurante fosse um local pra fazer isso”, emenda.



“Eles querem é privilégios! Eles querem é se impor como uma classe à parte. Não vão encontrar sossego. E eu tenho imunidade pra falar que sou homofóbico, sim, com muito orgulho se é pra defender as crianças nas escolas”, conclui Bolsonaro, que ainda responde, a uma outra pergunta, que prefere “ter um filho viciado do que ter um filho homossexual”.

Violência

Segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia, 445 pessoas morreram apenas em 2017 vítimas da LGBTfobia. Neste ano, o órgão, que se notabilizou como o único do país a contabilizar estatísticas sobre a violência contra a comunidade LGBT, já anotou ao menos 294 mortes até agosto.
A comunidade LGBT defende criação de leis para garantir direitos básicos e punições para crimes de intolerância cuja motivação é unicamente a orientação sexual ou identidade de gênero.

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