A ética, que devia ser valor absoluto, foi relativizado por quem se dizia lutar contra a falta dela. O discurso tentava nos fazer acreditar que esse começo ia ter como fim, o fim das mamatas, dos favorecimentos, da orgia com o dinheiro público. Pelo jeito é um recomeço do mesmo de sempre.
Eu realmente esperava que os cinquenta e tantos milhões fossem rigorosos com quem elegeram pra acabar com isso. Achei que o debate ia sair do jogo de azuis contra vermelhos pra realmente mudar "isso daí".
Aí vem a surpresa com o episódio do filho embaixador. Todo o radicalismo se desmanchou pela glória do político de estimação que a maioria jurou de pés juntos que não tinha.
Reinventaram o eufemismo e chegaram ao doutorado da arte de justificar o que não tem nem explicação. O resultado está aí. Não leva um mês e nepotismo vai ser elogio.
Pré requisito pra quem entrar nesse jogo sujo chamado política brasileira.
Não tem mais jeito.
Jorge Alberto
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