segunda-feira, 10 de julho de 2023

LOUIS ARMSTRONG

 

Em 6 de julho de 1971, enquanto dormia em sua casa em Queens, Nova Iorque, morria o mais popular e bem sucedido músico de Jazz, nessa noite a vida do cantor e trompetista Louis Armstrong estava desligada.

Nascido em Nova Orleans, Louisiana, em 1901 com o nome de Louis Daniel Armstrong, filho de Mary Albert e William Armstrong que os abandonou piorando a já precária situação económica da família, foi vagabundo e problemático embora por vezes se atuasse como sucata, até que foi aceito no seno de uma família judia, os Karnofsky, embora eles também fossem discriminados pelo que Louis aprendeu muito pequeno a viver com a segregação racial.


O Sr. Karnofsky para o tirar das ruas comprou-lhe um trompete, Louis ficou entusiasmado e começou a ter aulas no reformatório “New Orleans Home for Colored Waifs” com o professor Peter Davis.



Para não voltar ao reformatório, em 1914 trabalhou como vendedor de carvão, entregador de leite e estivador de barcos bananeiros enquanto à noite tocava num cabaré em Storyville, lá o viu Joe King Oliver, que se tornou um pai para ele, poliu seu estilo e sua imagem.


Em 1918 viajou num barco que percorreu todo o Mississippi com uma banda de música que tocava nas margens das cidades e em 1919 foi contratado pela banda de "Kid Ory" substituído por Oliver quando se retirou dos palcos. Em 1922 Oliver mudou-se para Chicago e formou a banda "Creole Jazz Band" e confiou a trompete a Louis, com a qual gravou vários discos, em 1924 casou-se com a pianista da banda Lillian Hardin, que o incentivou a lançar a sua carreira a solo, feito que Oliver aceitou e acompanhou com grande generosidade.


Assim que chegou a Nova Iorque foi contratado pela melhor banda dos EUA, a “Fletcher Henderson Orchestra”, estando nela Louis aprendeu a ler e escrever música, isso deu-lhe força para criar duas orquestras “Hot Five” e “Hot Seven” com as quais o mundo se rendeu a seus pés, com seu talento e carisma, transformou o Jazz de música para dançar a uma expressão artística de exceção.

A partir de 1930 ele também se dedicou a cantar brilhante, sua voz encheu de emoção as multidões de público, começou a turnês mundiais de sucesso tornando-se um mito. Em 1947 formou a “All Stars Band” com a qual produziu a maioria dos seus sucessos, sempre em vigor, atuou até o dia anterior à sua morte.


Gravou mais de 30 discos e entre seus legados estão verdadeiros hinos como “Hello Dolly”, “Heaven”, “When The Saints Go Marching In”, “Dream a Little Dream of Me”, “I done forgot the words” e o inesquecível “What a Wonderful World”.

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