Já tinha assistido, anos atrás a uma produção de Zé Celso no Vila Velha sobre Antônio Conselheiro. Não me tinha convencido.
Ontem, domingo14 de julho, fui aos salesianos para tentar me reconciliar com o famoso diretor.Me deu vontade de sair após 15 minutos.
Tem 60 anos que não se faz mais este tipo de encenação.
Querendo ser onírico, o espetáculo é pesadamente histriónico. Um barroquismo que se quer glauberiano, apoiado em direção de atores fraca com gestual limitada e repetitiva.
Clichês, apelações -Netanyahu, Dalmares, Putin, Trump - podem divertir um público sem grandes exigências, não para quem vai com frequência ao teatro.
Felizmente havia um intervalo.
Vi, em Salvador, nestes últimos 50 anos, muitas produções baianas, menos badaladas, incomparavelmente superiores em termo de teatro.
Querendo ser onírico, o espetáculo é pesadamente histriónico. Um barroquismo que se quer glauberiano, apoiado em direção de atores fraca com gestual limitada e repetitiva.
Clichês, apelações -Netanyahu, Dalmares, Putin, Trump - podem divertir um público sem grandes exigências, não para quem vai com frequência ao teatro.
Detalhe importante: nenhum dos atores tem o "Physique du rôle"
Nem os figurinos escapam. Tristemente feios, mesquinhos.
Única ressalva: os ótimos efeitos da câmera.
Felizmente havia um intervalo.
Vi, em Salvador, nestes últimos 50 anos, muitas produções baianas, menos badaladas, incomparavelmente superiores em termo de teatro.
Resta a louvável e vitoriosa batalha para que o teatro Oficina de São Paulo conservasse o jardim vizinho, impedindo a construção de mais um monstrengo, projeto do urubu Silvio Santos.
Dimitri Ganzelevitch
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