Edu Alves
Não sou falso moralista nem baluarte dos bons modos, mas ainda me restando um mínimo senso de ridículo, ainda me sobra alguma capacidade de indignação.
Essa prática abusiva de som automotivo aqui em Santo Amaro e, mais do que isso, o conteúdo daquilo que veiculam, já se tornou algo caótico e faz-se urgente tomar providências.
Não há hora do dia ou da noite para que o silêncio seja desrespeitado e alguém que tá pouco se lixando pra paz alheia, pro direito do outro, pra característica principal de nossa cidade que é de ser pacata e ordeira, saia por aí derramando seus decibéis sem tomar conhecimento do direito alheio.
Tanto pior o que se ouve. Perderam o senso do que é moral. Repito, não sou pregador de moralidade alguma, mas defendo que o senso comum deva prevalecer.
Em tempos tão mesquinhos e de imensas pobreza de espírito, esse tipo de coisa apenas reflete a podridão interior de cada um, pois o comportamento é o espelho do homem, e a nós que procuramos ter um mínimo de vergonha na cara cabe uma retumbante sensação de fracasso, de perda dos nossos valores, porque eu tenho visto como reflexo disso tudo a adesão de crianças, mães de família, homens que deveriam se tocar da idade e entender que não fazem mais o tipo "playboys" e definitivamente ter um comportamento condizente com o que se espera de quem honre as calças.
Tem muita gente achando que é tudo muito normal e atacando quem pense diferente. A inversão de valores impera, a preguiça de coibir, os pais não tem mais controle sobre os filhos, tá tudo errado e a omissão também é uma forma de ser cúmplice.
Desculpem o desabafo mas a indignação é tamanha, precisamos nos mobilizar e fazer algo imediatamente!
Faço coro com o post do meu amigo professor Moisés Padilha, que tratou do mesmo assunto.
As exceções existem, lógico, nem todo mundo que ouve som alto, ainda assim ferindo o propósito do silêncio coletivo, está enquadrado nessa pecha.
Hora de repensar, agir, tomar providências!
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