terça-feira, 12 de novembro de 2019

PLÁSTICO... UMA SOLUÇÃO?

Cientistas descobrem fungo amazônico que "come" plástico


Cogumelo pode ajudar a resolver o problema do poliuretano

Em viagem à Amazônia equatoriana, um grupo de estudantes norte-americanos da Universidade de Yale liderado pelo professor de bioquímica molecular Scott Strobel fizeram uma descoberta inesperada. Uma espécie de fungo que se alimenta de plástico.
O Pestalotiopsis microspora, além de ser o primeiro cogumelo capaz de uma dieta composta exclusivamente por plástico, consegue fazê-lo em ambiente anaeróbico, que não possui oxigênio, o que torna o fungo uma solução a ser utilizada em aterros sanitários na aceleração da degradação de resíduos plástico depositados.
Trata-se de uma ótima novidade, sobretudo em tipos de plástico de difícil reprocessamento, como é o caso do  poliuretano, um tipo de plástico termorrígido, o que faz com que sua reciclagem se torne um processo complexo. Ele não pode ser derretido e misturado com outros plásticos e é um poluente orgânico persistente (POP). Uma das possibilidades de reutilização desse tipo de material é sua aplicação em pisos de pistas de atletismo, por exemplo, onde o plástico é misturado à resina de poliuretano. Outra opção que já vem sendo praticada é a utilização desse tipo de plástico no solado de calçados.
Encontramos esse tipo específico de plástico em produtos do nosso dia-a-dia como esponjas para lavar louças, geladeiras, lycra, pranchas de surf e, como mencionado, até no solado do seu calçado.
A descoberta foi publicada em julho de 2011 na Applied and Environmental Microbiology e pode significar uma nova possibilidade no trato deste resíduo, material que pode ser considerado como tóxico.
Visite nossa seção Recicle Tudo para informar-se sobre como destinar, dentre outros, seus produtos feitos com poliuretano que não são mais utilizados ou em nossa busca por postos de descarte para saber onde fazê-lo.
O Pestalotiopsis microspora, além de ser o primeiro cogumelo capaz de uma dieta composta exclusivamente por plástico, consegue fazê-lo em ambiente anaeróbico, que não possui oxigênio, o que torna o fungo uma solução a ser utilizada em aterros sanitários na aceleração da degradação de resíduos plástico depositados.
Trata-se de uma ótima novidade, sobretudo em tipos de plástico de difícil reprocessamento, como é o caso do  poliuretano, um tipo de plástico termorrígido, o que faz com que sua reciclagem se torne um processo complexo. Ele não pode ser derretido e misturado com outros plásticos e é um poluente orgânico persistente (POP). Uma das possibilidades de reutilização desse tipo de material é sua aplicação em pisos de pistas de atletismo, por exemplo, onde o plástico é misturado à resina de poliuretano. Outra opção que já vem sendo praticada é a utilização desse tipo de plástico no solado de calçados.
Encontramos esse tipo específico de plástico em produtos do nosso dia-a-dia como esponjas para lavar louças, geladeiras, lycra, pranchas de surf e, como mencionado, até no solado do seu calçado.
A descoberta foi publicada em julho de 2011 na Applied and Environmental Microbiology e pode significar uma nova possibilidade no trato deste resíduo, material que pode ser considerado como tóxico.
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