segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
RECEITA PARA DESTRUIR UM BAIRRO
Pegue um evento como o carnaval, aumente o número de dias da festa, coloque em um bairro residencial sem estrutura para receber esse mega evento, adicione lixo, muito lixo e misture com o xixi, muito xixi, coloque uma pitada de poluição sonora, misture um pouco de violência e coloque para aquecer, antes não esqueça de instalar camarotes em áreas públicas, para prejudicar a mobilidade, e bloqueie as ruas para o acesso aos moradores e funcionários do comércio da região.
Depois que virar um caldo, tapume os pontos turísticos e jogue o excedente do lixo nas praias do local.
Depois que esfriar, obrigue os comerciantes a fecharem seus estabelecimentos e dificulte a chegada e saída dos que precisam usar o bairro com outros fins.
Não esqueça que após as festas o trânsito deve ficar restrito e sem vagas para estacionamento.
Permitir a instalação de cacetes armados ajuda no tempero, tire o excesso de fiscalização e salpique a desordem ao longo do ano.
Não instale banheiros públicos sob nenhuma condição, isso pode azedar o molho!
Depois de causar esses transtornos, vá liberando aos poucos o trânsito e a desmontagem dos camarotes, mantenha os estragos ocasionados e deixe os passeios esburacados, isso ajuda na mistura.
Para acompanhar, sirva com a falta de vontade política e as desculpas dos gestores públicos para justificar sua ineficiência de resolver as demandas dos que moram e trabalham no bairro.
Pronto, pode servir....Se repetir essa receita por muitos anos, vá aperfeiçoando, acrescentando algo para acelerar o processo.
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A Barra não aguenta mais! O Campo Grande, monumento maior da cidade, está sendo depredado!!!
ResponderExcluirPor favor, autoridades carnavalescas!
Por favor, Senhor Prefeito!
Por favor, Governador!
EVITEM ISTO!!!
Urge criar um espaço próprio para o carnaval que já cresceu demais. O carnaval é maior que a cidade que é antiga. Há anos se discute sobre isso é ninguém se mobiliza.
ResponderExcluirSó me veio esta música de Caetano na hora, da qual faço uma breve paródia:
ResponderExcluirTriste Barra, oh, quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo bairro
Triste Barra, oh, quão dessemelhante
A ti tocou-te a máquina mercante
Quem tuas largas ruas tem entrado
A mim vem me trocando e tem trocado
Tanto negócio e tanto negociante
Verdade, muito triste isso! A ganância deixa os homens insensíveis e cegos diante dessa depredação ambiental!
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