Originalmente, em português, tinha o sentido de hábito, divisa, insígnia ou venera de qualquer ordem militar, que se trazia pregada ou bordada sobre a veste. Num documento de 1796 tinha o nome de chapa ou sobreposto bordado, de uso exclusivo dos gran-cruzes e comendadores. Atualmente diz-se de um cartão, com dados pessoais, que um empregado de uma empresa ou o funcionário de uma repartição usa no peito para identificação. Exemplos da Literatura: de Humberto de Campos, em “A Serpente de Bronze”: “E como se não bastasse o aspecto magnificente das vestimentas, cintilavam por toda a parte as medalhas, os crachás, as condecorações de todos os países do mundo, como se tivesse caído sobre aquela assembléia de sábios uma luminosa chuva de pedrarias”; de Paulo Setúbal, em “As Maluquices do Imperador”: “Os cavalheiros, hirtos, espartilhados, as casacas azuis de riço claro, trazem o peito estrelado de crachás”; de Adolfo Caminha, em “Tentação”: “O banqueiro levava ao peito um cracháfaiscante, uma grande comenda que a todos causava admiração”; de Luis Fernando Veríssimo, em “Crônicas Selecionadas do Estadão”: “No México, as pessoas olhavam o crachá que me identificava como correspondente da Playboy e imediatamente olhavam para a minha cara, perplexas com meu óbvio pouco jeito para descobrir os aspectos mais lúbricos da competição.”
sábado, 24 de fevereiro de 2018
A CURIOSA ORIGEM DA PALAVRA "CRACHÁ"
A palavra crachá vem do francês crachat, ao pé da letra: cusparada(saliva), e, por extensão de sentido: condecoração.
Originalmente, em português, tinha o sentido de hábito, divisa, insígnia ou venera de qualquer ordem militar, que se trazia pregada ou bordada sobre a veste. Num documento de 1796 tinha o nome de chapa ou sobreposto bordado, de uso exclusivo dos gran-cruzes e comendadores. Atualmente diz-se de um cartão, com dados pessoais, que um empregado de uma empresa ou o funcionário de uma repartição usa no peito para identificação. Exemplos da Literatura: de Humberto de Campos, em “A Serpente de Bronze”: “E como se não bastasse o aspecto magnificente das vestimentas, cintilavam por toda a parte as medalhas, os crachás, as condecorações de todos os países do mundo, como se tivesse caído sobre aquela assembléia de sábios uma luminosa chuva de pedrarias”; de Paulo Setúbal, em “As Maluquices do Imperador”: “Os cavalheiros, hirtos, espartilhados, as casacas azuis de riço claro, trazem o peito estrelado de crachás”; de Adolfo Caminha, em “Tentação”: “O banqueiro levava ao peito um cracháfaiscante, uma grande comenda que a todos causava admiração”; de Luis Fernando Veríssimo, em “Crônicas Selecionadas do Estadão”: “No México, as pessoas olhavam o crachá que me identificava como correspondente da Playboy e imediatamente olhavam para a minha cara, perplexas com meu óbvio pouco jeito para descobrir os aspectos mais lúbricos da competição.”
Originalmente, em português, tinha o sentido de hábito, divisa, insígnia ou venera de qualquer ordem militar, que se trazia pregada ou bordada sobre a veste. Num documento de 1796 tinha o nome de chapa ou sobreposto bordado, de uso exclusivo dos gran-cruzes e comendadores. Atualmente diz-se de um cartão, com dados pessoais, que um empregado de uma empresa ou o funcionário de uma repartição usa no peito para identificação. Exemplos da Literatura: de Humberto de Campos, em “A Serpente de Bronze”: “E como se não bastasse o aspecto magnificente das vestimentas, cintilavam por toda a parte as medalhas, os crachás, as condecorações de todos os países do mundo, como se tivesse caído sobre aquela assembléia de sábios uma luminosa chuva de pedrarias”; de Paulo Setúbal, em “As Maluquices do Imperador”: “Os cavalheiros, hirtos, espartilhados, as casacas azuis de riço claro, trazem o peito estrelado de crachás”; de Adolfo Caminha, em “Tentação”: “O banqueiro levava ao peito um cracháfaiscante, uma grande comenda que a todos causava admiração”; de Luis Fernando Veríssimo, em “Crônicas Selecionadas do Estadão”: “No México, as pessoas olhavam o crachá que me identificava como correspondente da Playboy e imediatamente olhavam para a minha cara, perplexas com meu óbvio pouco jeito para descobrir os aspectos mais lúbricos da competição.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário