Atravessamos uma longa passarela que dava acesso a um elevador, onde perguntei pelos coordenadores do evento, nos dirigimos a eles para solicitarmos uma cadeira de rodas, uma vez que Murilo teria que caminhar mais 300 mts até a entrada do evento, qual minha surpresa, quando disseram que não tinham cadeiras para pessoas com dificuldades de locomoção, e quem as tivesse trouxesse de casa, e que tinham 2 cadeiras para uso dos bombeiros, solicitei que emprestasse até a entrada do evento, também foi negado.
Fui até a coordenação geral, e a encarregada fechou a porta na minha cara, fui atendida por uma funcionária que me informou que era um evento privado, e que não tinham a obrigação de disponibilizar cadeiras de rodas, após tanto descaso, constrangimento e frustração do Murilo, por não poder acessar o evento, porque só entre o acesso e retorno seria quase 1km, me senti na obrigação de fazer um B.O. Momento esse quando então apareceu um dos diretores, arrogante, dizendo que faz os maiores eventos do Brasil, e novamente o discurso da não obrigatoriedade de disponibilizar as cadeiras de rodas.
Pergunto: será que um evento para 68.000 pessoas, cuja meia entrada custa R$ 85.00 e mais tantos outros milhões arrecadados entre expositores e vendas de jogos e equipamentos, não deveria disponibilizar algumas cadeiras, como fazem os shoppings, supermercados etc?
Será que o que importa é só a tecnologia e esqueceram o ser humano que a opera?
Que nos próximos eventos, tenham fileiras de cadeiras e que o deficiente tenha mais acessibilidade em todos os locais, que sejam respeitados, que não sejam segregados por falta de acessos!!
Quem puder compartilhe, porque estou abraçando essa causa, abracem comigo!
Márcia Araujo
(do facebook)
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