sábado, 17 de setembro de 2016

RESPOSTA DURA PARA A PETROBRAS

pETROBRAS PROPÕE SALÁRIO MENOR E PETROLEIROS PROMETEM 

"RESPOSTA DURA"

Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil

Gestão de Pedro Parente propôs redução de jornada e de salários, corte de horas-extras e de benefícios como o auxílio-alimentação; em nota, os petroleiros questionaram as propostas e prometeram reação; “Nada vai garantir as nossas reivindicações, a manutenção do nosso salário, se não for a luta. A FUP e seus sindicatos darão uma resposta dura", avisa o coordenador da FUP, José Maria Rangel

Uma proposta de "reforma trabalhista" feita por Pedro Parente, presidente da Petrobras, aos funcionários, repercutiu muito mal entre os petroleiros. Parente propõe redução de jornada e salários e corte de horas extras.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros reagiu, prometendo uma resposta dura. Confira:
A proposta para o Termo Aditivo do Acordo Coletivo que a Petrobrás apresentou nesta sexta-feira, 16, à FUP e aos seus sindicatos é uma afronta aos petroleiros. Além de voltar atrás na implantação do ATS dos trabalhadores da Fafen-PR, descumprindo categoricamente o ACT 2015/2017 pactuado na mesa de negociação e aprovado pela categoria, a empresa  apresenta proposta de congelamento do salário base, de redução de hora extra, de retirada do auxílio almoço, substituindo-o por tíquete refeição, entre outros absurdos.
O Conselho Deliberativo da FUP se reúne na segunda-feira, 19, para discutir os próximos passos desta campanha, que já começa com uma proposta de redução de direitos. “Nada vai garantir as nossas reivindicações, a manutenção do nosso salário, se não for a luta. A FUP e seus sindicatos darão uma resposta dura", avisa o coordenador da FUP, José Maria Rangel.
Termo de Ciência e Responsabilidade
Durante a reunião desta sexta-feira com a Petrobrás, a FUP protocolou termo de ciência e compromisso, cobrando da empresa o cumprimento integral de todos os padrões e procedimentos operacionais contidos nas Normas Regulamentadoras e em seus anexos, bem como os itens de Segurança Operacional da ANP. O documento destaca que “qualquer gestor da empresa que assediar, incitar ou persuadir qualquer empregado para o não cumprimento dos procedimentos, normas e padrões supracitados serão denunciados por violação do código de ética do Sistema Petrobrás” e “serão responsabilizados criminalmente por acidentes vindouros, decorrentes”.

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