Crivella veta 205 projetos culturais e quer acabar com a cultura no Rio de Janeiro
O bispo-prefeito da cidade do Rio de Janeiro Marcelo Crivella continua na sua cruçada reacionária agora não só contra a cultura negra (como foi o caso da perseguição à cultura negra na tentativa de impedir o samba da Pedra do Sal) mas contra a cultura da cidade do Rio. O evangelico vetou o incentivo de 205 projetos culturais.
Não contente com tirar verbas do carnaval da cidade, provocar o fechamento do Cemitério dos Pretos Novos, aprovar um decreto que ataca as manifestações de matriz africana nas ruas da cidade, o prefeito agora corta verbas de projetos como a Orquestra Sinfônica Brasileira que teve a temporada suspensa por falta de verbas e mantém os 83 músicos sem salário há 8 meses, a Parada do Orgulho LGBT em Copacabana que foi vetada em R$898mil, a plataforma digital da Fundação Darcy Ribeiro do livro “Aos trancos e barrancos, como o Brasil deu no que deu” Festival Feira Carioca do Samba, o núcleo infantil da Orquestra Maré do Amanhã e a Batalha de Blocos. Os valores destes 205 projetos vetados por Crivella variam entre os RS112 mil e R$1.1 milhão.
O que está acontecendo com o ataque à cultura no Rio de Janeiro é mais uma mostra dos verdadeiros objetivos destes setores reacionários ao assumir a gestão da cidade do Rio. Menos cultura, ataques à liberdade de expressão da população negra, e avanços na privatização dos serviços públicos municipais. É isso que Marcelo Crivella tem para oferecer aos Cariocas.
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