Joseph, Barão de Ducreux (Nancy, 26 de junho de 1735 — entrada de Paris a Saint-Denis, 24 de julho de 1802) foi um retratista, pastelista, miniaturista e gravador francês, que foi um bem-sucedido retratista da corte de Luís XVI de França.
Ducreux se especializou na pintura de retratos e seus primeiros trabalhos eram feitos em pastel e incluem aqueles feitos dos connoisseurs Pierre-Jean Mariette, o Conde de Caylus e Ange-Laurent de la Live de July.
Estes trabalhos podem ter sido copiados depois de De la Tour. A partir de 1760, Ducreux manteve uma lista de seus trabalhos, mas ao longo de sua vida, ele raramente assinava suas pinturas. Portanto, muitos de seus trabalhos continuam erroneamente atribuídos a outros artistas.
Outros retratos feitos por Ducreux incluem aqueles de Pierre Choderlos de Laclos e Maria Teresa da Áustria, assim como os citados acima de Luís XVI e Maria Antonieta.
Ducreux fez também auto-retratos bem conhecidos nos anos 1780 e 1790, incluindo um (hoje na coleção do Getty Center em Los Angeles; c. 1783) no qual ele pintou a si mesmo no meio de um grande bocejo
Em outro, Portrait de l'artiste sous les traits d'un moqueur (c. 1793, Louvre), o artista ri e aponta para o espectador.
Como se evidencia por estes auto-retratos, Ducreux tentou se libertar das restrições da pintura de retratos tradicional. Interessado em fisiognomia, a crença de que o estudo e julgamento da aparência de uma pessoa (principalmente a face) reflete seu caráter ou personalidade, ele tentou capturar a personalidade das pessoas às quais pintava, assim como a sua própria, através de suas obras quentes e individualistas.
Le Discret (ca. 1790), por exemplo, é um retrato de um homem pedindo silêncio. Sua expressão é temerosa, seu dedo está pressionado contra sua boca em sinal de que ele silenciosamente pede discrição ou prudência.
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