Lotação esgotada em Davos para conhecer Portugal
Governo reúne-se com empresários e gestores para atrair investimento. Tecnologia e indústria são os setores mais procurados.
A onda chegou a Davos. Não é a maior do mundo, mas pode levar Portugal a bater recordes. “É uma onda positiva e de confiança no país que pode resultar em mais investimento e mais emprego”, afirma o ministro da Economia. Manuel Caldeira Cabral é hoje um dos anfitriões do Dia de Portugal, uma iniciativa idealizada pelo governo e pela AICEP, que quer deixar o Fórum Económico Mundial rendido ao país dos “Ronaldos”.
À hora de almoço, António Costa, Mário Centeno e Caldeira Cabral vão sentar-se à mesa com algumas centenas de empresários, para tirar dúvidas, plantar certezas e piscar o olho ao investimento.
No centro do debate que terá lugar no Hotel Schatzalp, nas imediações do centro de congressos principal do fórum, estarão duas questões: “Porquê Portugal? Porquê agora?”. “Desde que chegámos que estamos a sentir o interesse dos investidores. Isso mostra que o país está a chamar a atenção, por boas razões. É o terceiro ano que venho a Davos e nota-se uma diferença muito grande em relação a 2016, quando o clima ainda era de alguma apreensão”, sublinha o ministro da Economia em declarações ao DN/Dinheiro Vivo.
O evento desta tarde tem lotação esgotada. São esperados CEO de multinacionais, presidentes do setor financeiro e da banca, empresários nacionais e internacionais e opinion makers. À mesa vão sentar-se também a secretária de Estado da Indústria, Ana Lehmann, o presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, e vários membros da comunidade de jovens empreendedores Global Shapers.
Além dos possíveis investidores, a troika do executivo vai tentar impressionar a imprensa estrangeira. Entre as presenças confirmadas conta-se o jornal britânico The Guardian, a revista alemã Der Spiegel, a agência France Press ou a revista Forbes. O governo terá na missão um braço direito de peso. O fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, vai relatar a sua própria experiência como empreendedor em Portugal.
As expectativas estão no auge. No ano passado foi organizada uma iniciativa semelhante em Davos, mas com menos dimensão, assegura fonte do governo. “Num sítio onde estão a acontecer tantas coisas ao mesmo tempo, houve muita gente a considerar que um encontro sobre Portugal era mais interessante. Acho que isso é muito indicativo do que se passa”, resume Caldeira Cabral. O ministro da Economia não tem tido sossego desde que na segunda-feira aterrou na estância de esqui suíça.
Na manhã de ontem, Caldeira Cabral reuniu-se com a primeira remessa de possíveis investidores. Não trouxe promessas, mas quase. “Foram empresários com quem já tinha reunido no ano passado e na Web Summit. E que agora trouxeram um grupo maior de pessoas para fazer perguntas muito específicas sobre o sistema fiscal, custos laborais ou encontrar um local para fazer o investimento”, revela o ministro.
Em Davos, são os empresários norte-americanos e europeus que mostram mais interesse em Portugal. Os serviços e empresas ligados à tecnologia são os mais procurados. “Mas há outros com interesses mais gerais, alguns acompanham a evolução do turismo. E também vamos ter encontros com empresas da área industrial que poderão ter interesse em investir em unidades industriais e que já nos referiram isso.
Vamos tentar esclarecer todas as dúvidas que tenham para que Portugal surja no topo da short list das localizações preferidas”, destaca o ministro. Para Caldeira Cabral, o encontro dos “donos do mundo” é uma “oportunidade” que o país não pode perder. “Mesmo os casos que não dão origem a investimento resultam numa mudança da perceção que se tem do país. E só isso já é muito importante.”
A onda chegou a Davos. Não é a maior do mundo, mas pode levar Portugal a bater recordes. “É uma onda positiva e de confiança no país que pode resultar em mais investimento e mais emprego”, afirma o ministro da Economia. Manuel Caldeira Cabral é hoje um dos anfitriões do Dia de Portugal, uma iniciativa idealizada pelo governo e pela AICEP, que quer deixar o Fórum Económico Mundial rendido ao país dos “Ronaldos”.
À hora de almoço, António Costa, Mário Centeno e Caldeira Cabral vão sentar-se à mesa com algumas centenas de empresários, para tirar dúvidas, plantar certezas e piscar o olho ao investimento.
No centro do debate que terá lugar no Hotel Schatzalp, nas imediações do centro de congressos principal do fórum, estarão duas questões: “Porquê Portugal? Porquê agora?”. “Desde que chegámos que estamos a sentir o interesse dos investidores. Isso mostra que o país está a chamar a atenção, por boas razões. É o terceiro ano que venho a Davos e nota-se uma diferença muito grande em relação a 2016, quando o clima ainda era de alguma apreensão”, sublinha o ministro da Economia em declarações ao DN/Dinheiro Vivo.
O evento desta tarde tem lotação esgotada. São esperados CEO de multinacionais, presidentes do setor financeiro e da banca, empresários nacionais e internacionais e opinion makers. À mesa vão sentar-se também a secretária de Estado da Indústria, Ana Lehmann, o presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, e vários membros da comunidade de jovens empreendedores Global Shapers.
Além dos possíveis investidores, a troika do executivo vai tentar impressionar a imprensa estrangeira. Entre as presenças confirmadas conta-se o jornal britânico The Guardian, a revista alemã Der Spiegel, a agência France Press ou a revista Forbes. O governo terá na missão um braço direito de peso. O fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, vai relatar a sua própria experiência como empreendedor em Portugal.
As expectativas estão no auge. No ano passado foi organizada uma iniciativa semelhante em Davos, mas com menos dimensão, assegura fonte do governo. “Num sítio onde estão a acontecer tantas coisas ao mesmo tempo, houve muita gente a considerar que um encontro sobre Portugal era mais interessante. Acho que isso é muito indicativo do que se passa”, resume Caldeira Cabral. O ministro da Economia não tem tido sossego desde que na segunda-feira aterrou na estância de esqui suíça.
Na manhã de ontem, Caldeira Cabral reuniu-se com a primeira remessa de possíveis investidores. Não trouxe promessas, mas quase. “Foram empresários com quem já tinha reunido no ano passado e na Web Summit. E que agora trouxeram um grupo maior de pessoas para fazer perguntas muito específicas sobre o sistema fiscal, custos laborais ou encontrar um local para fazer o investimento”, revela o ministro.
Em Davos, são os empresários norte-americanos e europeus que mostram mais interesse em Portugal. Os serviços e empresas ligados à tecnologia são os mais procurados. “Mas há outros com interesses mais gerais, alguns acompanham a evolução do turismo. E também vamos ter encontros com empresas da área industrial que poderão ter interesse em investir em unidades industriais e que já nos referiram isso.
Vamos tentar esclarecer todas as dúvidas que tenham para que Portugal surja no topo da short list das localizações preferidas”, destaca o ministro. Para Caldeira Cabral, o encontro dos “donos do mundo” é uma “oportunidade” que o país não pode perder. “Mesmo os casos que não dão origem a investimento resultam numa mudança da perceção que se tem do país. E só isso já é muito importante.”
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