quinta-feira, 11 de junho de 2020

OS OUROS DO BOMBEIRO

Mansão, carro de luxo e passeio de lancha: bombeiro preso por envolvimento no caso Marielle ostentava


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O cabo do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel
Reparem no tamanho do cordão de ouro!

O cabo do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel, de 44 anos - preso nesta quarta-feira por envolvimento com as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes -, e a mulher, uma promoter, de 38, sempre gostaram de ostentar nas redes sociais. Desde 1998 na corporação, Suel recebe cerca de R$ 6 mil. No entanto, leva uma vida de luxo.

Fotos mostram Suel e a esposa em momentos de lazer. Em uma das imagens o militar aparece tomando cerveja na piscina da casa de luxo em que o casal morava com os filhos num condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ele está com um cordão dourado. A residência é avaliada em mais de R$ 1.900.000.

Em outras fotos, o cabo e a esposa aparecem em uma lancha aproveitando o dia de sol em alto mar. O Ministério Público apura como o militar, com o salário que recebe tem bens milionários.  Durante a operação da manhã desta quarta-feira, os investigadores apreenderam uma BMW-X6, que pertence a Suel, avaliada em R$ 172 mil.
O cabo é apontado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e pelo MP como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa. Ele foi preso em casa. Suel já estava na mira da polícia desde a prisão de Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano passado. De acordo com os investigadores, coube ao bombeiro ajudar, logo após a prisão do sargento, no descarte das armas escondidas por Lessa.
Julgamento do pedido de federalização
No fim de maio, a 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que o Caso Marielle continuasse sendo investigado pelo MPRJ e pela Polícia Civil. No Incidente de Deslocamento de Competência (IDC), cuja votação ocorreu há duas semanas, ficou decidido pela não federalização das investigações, ou seja, que o caso não ficasse a cargo do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. O IDC tinha sido suscitado pela ex-procuradora-geral da República, Rachel Dodge, em seu último dia no cargo, em 17 de setembro do ano passado.

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