10 de fevereiro de 1635
Fundação da Academia Francesa
Luís XIII, a conselho de Richelieu, cria uma nova instituição: a Academia Francesa. O cardeal é nomeado "pai e protetor" da Academia que tem 40 membros eleitos vitalícios.
O objetivo da instituição é dar à língua francesa regras precisas para que possa eventualmente substituir o latim. A primeira tarefa será escrever um dicionário. Mas a Academia também deve dar opinião sobre os livros. Para Richelieu, constitui um meio de controle sobre qualquer tipo de reunião, mesmo intelectual.
A missão que lhe foi atribuída desde o início foi fixar a língua francesa, dar-lhe regras, torná-la pura e compreensível por todos. Ela deve, nesse espírito, começar compondo um dicionário. A primeira edição do Dicionário da Academia Francesa foi publicada em 1694
A Academia Francesa é composta por 40 membros eleitos pelos seus pares. Desde a fundação, já recebeu mais de 700 membros. Reúne poetas, romancistas, homens de teatro, filósofos, historiadores, médicos, cientistas, etnólogos, críticos de arte, soldados, estadistas, clérigos, todos os quais ilustraram particularmente a língua francesa
Os acadêmicos devem seu apelido de imortais ao lema "À l'immortalité", que aparece no selo dado à Academia pelo fundador, o cardeal de Richelieu, e que visa a língua francesa e não os acadêmicos.
Ilustração: Foto da primeira edição, publicada em 1694.
Helena Lacerda
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