segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

A AGRESSÃO

 

Pode ser uma imagem de 5 pessoas e multidão
A falta de reação para a agressão vil sofrida por Marcelo Rubens Paiva diz muito sobre a esquerda. O vídeo da agressão ao escritor Marcelo Rubens Paiva no bloco Acadêmicos do Baixo Augusta escancara não apenas a covardia dos bolsonaristas, mas também o atual estado de espírito da esquerda brasileira.

Um cadeirante de 61 anos (65a)foi atingido por uma mochila e uma lata, de forma vil e covarde, sem que o agressor sofresse qualquer consequência imediata. Nem uma prisão. Nem uma resposta física à altura. As testemunhas dessa torpeza permitiram que o bolsonarista se esgueirasse pela multidão sem receber o menor revés.

Os próprios seguranças – que deveriam garantir a integridade do homenageado – se limitaram a “acalmar os ânimos”, como se fosse um mero desentendimento entre foliões. agressor foi identificado, e suas fotos já circulam amplamente. Fez questão de posar para a Folha com o dedo do meio em riste.

O mínimo que se espera agora é que a polícia o encontre e tome as devidas providências. O mínimo é um boletim de ocorrência. E o Carnaval seguiu, como se nada tivesse acontecido. Varreu-se tudo para debaixo do tapete em nome da “civilidade” ou da “pacificação”.
O episódio diz muito sobre o Brasil de hoje. O autor de “Ainda Estou Aqui”, com uma máscara de Fernanda Torres, é golpeado — mas, ei, não vamos estragar essa celebração tão bonita. Vergonha.( DCM. )O nome dele é Júlio Cézar Geudes , o Júlio Carambola.UOL)

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