terça-feira, 30 de dezembro de 2025

BANDIDOS DISFARÇADOS...

 ... DE COMERCIANTES


Casal agredido por ambulantes em praia se manifesta: "Iam matar a gente"

Turistas mato-grossenses foram atacados por um grupo de cerca de 15 ambulantes em Porto de Galinhas (PE)


Johnny e Cleiton denunciaram a falta de policiamento no local e alegaram que o Corpo de Bombeiros, que estava próximo à cena, demorou de agir - (crédito: Reprodução/X)


Na praia de Porto de Galinhas (PE), um casal de Mato Grosso foi agredido por comerciantes. Segundo relato de uma das vítimas, Johnny Andrade, ele e o namorado, Cleiton Zanatta, alugaram um serviço de barraca por R$ 50. No entanto, na hora da cobrança, o ambulante aumentou o valor para R$ 80 sem consulta prévia. O casal acredita que as agressões também foram motivadas por homofobia. 

“Eu falei ‘cara, não é justo, você me cobrou R$ 50, então eu vou te pagar os R$ 50’ e ele ‘não, você vai me pagar os R$ 80’”, relatou. Após Johnny se recusar mais uma vez, o vendedor atirou uma cadeira contra ele. 

A situação se agravou ainda mais com a chegada de outros comerciantes. “Juntou mais uns 10, 15 em cima de mim, me deram vários pontapés”, conta. “O Cleiton, meu companheiro, ele saiu correndo para pedir ajuda”.

As vítimas denunciaram a falta de policiamento no local e alegaram que o Corpo de Bombeiros, que estava próximo à cena, demorou de agir. “Os bombeiros vieram na hora que viram que eles iam linchar, que eles iam matar a gente, mas antes deixaram a gente apanhar para caramba, de uma forma muito brutal”, afirma Cleiton. 

Mesmo após serem colocados na parte na carroceria da picape dos salva-vidas, os agressores continuaram a atacar as vítimas, enquanto os agentes tenta afastar os envolvidos. “Antes de o salva-vidas sair, eles conseguiram me tirar de cima da camionete, me arrastaram de novo e me deram muito chute nas costas, na cabeça”, revela Cleiton em outro depoimento. 

Além do episódio assustador, os dois enfrentaram descaso ao procurar assistência médica. Segundo o relato, não havia ambulâncias disponíveis e eles precisaram arcar com as despesas. Na delegacia, eles relataram demora para registrar o boletim de ocorrência. Johnny e Cleiton continuam na cidade, mas contam que não conseguem sair do hotel por medo. Eles afirmaram que vão entrar na Justiça contra a Prefeitura do Ipojuca, onde fica localizada a praia, e o estado de Pernambuco. 


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