Idosos, os mais atingidos pela “reforma” da Previdência
A “reforma” da Previdência traz uma série de mudanças que terá um impacto direto sobre a vida do idoso, dentre elas: a ampliação da idade mínima para requisição da aposentadoria; a cobrança de contribuição previdenciária para aposentados e a redução do benefício de prestação continuada para idosos que não contribuíram com a Previdência.
Hoje são consideradas idosas as pessoas com mais de 60 anos. Com a nova lei a idade mínima para aposentadoria será de 65 anos. Ainda mais se considerarmos em as pessoas só conseguem se aposentar, em média, quatro anos depois da idade mínima, tempo que deve crescer, se mantidas as mudanças que o golpistas está introduzindo como a terceirização. Com isso, teremos um grande número de idosos no mercado de trabalho.
Querem a todo custo aumentar a idade mínima para os trabalhadores se aposentarem e, com um salário menor que o mínimo. Os golpistas estão dispostos a atender todo o programa da direita, e essa reforma da previdência há anos vem sendo defendida pelos setores antipopulares e reacionários.
Atualmente, já um grande número de idosos excluídos do sistema previdenciário. Representam cerca de 27% dos trabalhadores em idade ativa, diante das condições ainda mais difíceis para a ocupação de um emprego com vínculo formal ou com renda suficiente para manter contribuições à previdência.
Atualmente, 10 milhões de pessoas com idades acima de 55 anos não têm aposentadoria, nem pensão ou estão ocupados em atividades econômicas informais. Ou seja, estão excluídos das garantias laborais e previdenciárias para enfrentar a velhice.
A carência contributiva ainda mais elevada, de 15 para 25 anos, como é a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo golpista, excluirá os idosos brasileiros, ameaçando jogá-los ainda mais na pobreza.
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