sexta-feira, 18 de março de 2022

A COLEÇÃO INVISÍVEL

 a-l-e-r-t-a de OBRA-PRIMA!


Trem Bão, Uai! (256)

"COLEÇÃO INVISÍVEL", Brasil 2012. Direção e roteiro: Bernard Attal. Adaptação da obra homônima de Stefan Zweig. O filme ganhou três prêmios no Festival de Gramado, inclusive Melhor Filme do Júri Popular. Nesta história, Vladimir Brichta é "Beto", filho de um comerciante de obras de arte de Salvador. Depois da morte do pai, ele se vira como operador de som em festas e seus amigos tomam seu carro e se envolvem numa tragédia. Deprimido, ele encontra uma forma de tentar ganhar dinheiro usando uma dica de um velho amigo "marchand", o nosso camarada facebookiano Dimitri Ganzelevitch , sobre uma fabulosa coleção de gravuras que estaria escondida numa fazenda da região cacaueira. E "Beto" parte para a cidade de Itajuípe à procura do fazendeiro "Samir", que teria sido amigo do pai de "Beto" e um grande colecionador de gravuras e pinturas na época áurea do cacau. Lá na cidadezinha ele também encontra o taxista vivido por Frank Menezes, outro grande ator. No papel do fazendeiro "Samir", veremos o último trabalho de Walmor Chagas, o dono da fabulosa coleção de gravuras que seria a salvação de "Beto" e da mãe dele. O filme é de um beleza ímpar, mas de uma beleza melancólica. Nada a ver com obras hollywoodianas, é um filme de arte mesmo, embora com uma história que nos envolve e nos leva até o final com grande prazer estético (palavra de meu companheiro de jornadas cinematográficas, professor doutor Ricardo Líper , que deu aulas de Estética na UFBA). Dei ***** (5 de 5 merecidas estrelas). Vi no Netflix.
Tony Pacheco

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