terça-feira, 29 de março de 2022

DEPOIS DA COVID-19

 Franklin Maxado

 

   Quando a covid-19 passar, vai ter muita gente com orelha de abano
devido ao uso  de máscaras. Também , muitos perderam o costume de sair às ruas  e ficaram viciados em   “delivery”, Internet e telefone celular como se o mundo fosse só virtual, desenvolvendo um individualismo que até chega ao sexual.

   Ainda não sei o que serão da arte e dos artistas.  Estes são os mais prejudicados pelos confinamentos, pois ficam privados de se apresentarem publicamente pelas recomendações  de se evitar aglomerações.

   É um golpe muito forte para violeiros,  forrozeiros, poetas declamadores e artistas  que não  querem depender de projetos e de auxílios do governo a fim de  se conservarem independentes, dizendo o que querem.

  A arte vira decoração de ambiente.  Enfeite de festas e fundo musical  para discursos.

Para completar, tem o telefone celular dando notícias e fazendo representações artísticas  a custo zero ( embora se tenha de comprar  o aparelho e pagar os créditos além da conta de energia).

   Isto tudo fazendo o povo a não pensar e a consumir o feito e aprovado, proporcionando um comodismo mental que  está  gerando o  costume  de receber tudo pronto. Mastigado.

     Quem não tinha   o costume de ler, não vai atentar para isso. E, quem tem, não investiga as “fake news” ,consumindo sem indagar uma mentira. Ou, sem se dar conta que aquilo é uma  inverdade.

   Não sei se estamos involuíndo. Talvez, caminhando para uma involução de cérebro atrofiado  e de sexualidade animalesca.

   Quem viver, verá, muito embora não  mais pense sobre o sucedido.

OBS: dia 09 de abril (sábado) a Associação do Mercado de Arte Popular quer  me homenagear e a Literatura de Cordel. Fico grato e estarei lá ao vivo e a cores para abraçar os amigos, leitores e admiradores. Devo lançar o novo folheto  AINDA QUERO VER ALEMANHA TOMAR UM GOL DE BUNDA !

Nenhum comentário:

Postar um comentário