Claudio Valansi
16/11/2016
A título de esclarecimentoA proposta de doação do Jandaia ao Ipac-Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, se deu há pelo menos 10 ou 12 anos atrás, e durante este tempo entre dezenas de idas e vindas a Salvador, nenhuma resposta favorável ou desfavorável obtivemos.
Claudio Valansi não é herdeiro da rede de cinemas Severiano Ribeiro que opera também sob a marca Kinoplex, ou seja, outra empresa carioca da cinematografia nacional, que nada tem a ver com minha família.
Tombado como ‘Patrimônio da Bahia’ em 2010, com minha vênia inclusive, as negociações visando à recuperação do equipamento, vinham sendo intermediadas pelo MPE desde 2014 e desde então tenho viajado do Rio para Salvador e nunca nenhum órgão, através de oficio se interessou pela posse do Jandaia, até então, e só após a interferência MPE que o Governo se manifestou favoravelmente.
Não aceitei participar de editais da Secult-Secretaria de Cultura do Estado que permitiria a captação de recursos para a restauração do equipamento, pela simples razão enumerada n vezes nas audiências: eu me comprometeria nesses programas de financiamento com valores na ordem de até R$20.000.00,00 ou mais, dependendo das exigências do Ipac; e o entorno do Jandaia eu pergunto, como fica? Quem se responsabiliza? O que adianta o imóvel restaurado e envolta terra arrasada?
Dado o risco de desmoronamento o vitral da fachada do Jandaia, não foi retirado do local “à força”, por técnicos do Ipac em 2013, e sim por técnicos indicados pelo Ipac e pago por nossa empresa, já que conjuntamente estávamos preocupados que algo ocorresse e o mesmo fosse danificado.
Inclusive em uma das audiências a pedido de algum órgão governamental ali presente, nos foi cobrada a retirada do mesmo, quando comuniquei em audiência, que o vitral já se encontrava no Ipac há pelo menos 1 ou 2 anos. Desconhecimento.
No mais, feliz que a cidade recupere esse ícone nacional e que os baianos o desfrutem.
Abraços
Claudio Valansi.
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