quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

ESTE COSTA, SIM!

Primeiro-ministro "apanhado" no autocarro a caminho da Loja do Cidadão António Costa viajou no 746 com destino ao Marquês de Pombal. Dentro do autocarro, não faltaram desejos de bom Ano Novo.

Primeiro-ministro "apanhado" no autocarro a caminho da Loja do Cidadão

Esta manhã, quem olhasse pelas onze horas e meia para a penúltima fila do autocarro 746 da Carris veria António Costa, o primeiro-ministro, sentado ao lado da mulher. A dirigir-se para o Marquês de Pombal, o governante queria mudar a sua morada  numa Loja do Cidadão; recentemente, mudou-se de Sintra para um apartamento em Benfica, na Rua Cláudio Nunes. Antes, residia numa vivenda. 
Durante uma chamada telefónica realizada a bordo do autocarro que circula entre a Damaia e o Marquês de Pombal, Costa manifestou essa intenção. Viajou sempre sem segurança e acompanhado pela mulher, Fernanda Tadeu. A mesma notou, ao telefone: "Já nem me lembro da última vez que andámos de autocarro."

Ao telefone, a mulher do primeiro-ministro afirmou ainda que ia descer a Avenida da Liberdade - mas logo de seguida, foi alertada por outro passageiro de que o autocarro não ia até à Avenida da Liberdade. Por isso, o casal saiu em São Sebastião (na zona do centro comercial El Corte Inglés). Antes de abandonar o autocarro, houve ainda tempo para Costa trocar palavras com um conhecido e com uma idosa. "Senhor primeiro-ministro, quero desejar-lhe um bom ano", afirmou a senhora. 

Caso Costa pretendesse descer a Avenida da Liberdade para ir até à Loja do Cidadão dos Restauradores, não conseguiria; afinal, este espaço fechou em 2013. A decisão foi tomada por Passos Coelho - que alegou que a renda era demasiado elevada, mais de €600 mil por ano - quando Costa era presidente da Câmara de Lisboa. 


Costa faz sucesso entre os novos vizinhos 
António Costa foi notado na zona de Benfica. Em Dezembro, foi comprar frango assado à churrasqueira mais próxima da sua nova rua, e está a fazer um sucesso entre os vizinhos, que comentam animadamente a presença do novo morador. 

Mas, além do obrigatório polícia à porta do prédio, e terminadas as mudanças de mobília, pouco movimento há a acrescentar. António Costa vivia em Sintra, em Fontanelas, mas a distância obrigava a enfrentar o trânsito do IC19 duas vezes por dia, o que nem sempre era fácil. Além disso, os filhos do casal já são adultos e têm uma vida independente, pelo que o espaço da vivenda em Fontanelas era já desnecessário.

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