Vamos por partes. Depois do CAP, destituído por corrupção, Ramon Velasquez o substitui para concluir o mandato, por decisão do Congresso. O próximo eleito, Rafael Caldera, faz um governo progressista. Seu ministro de Economia, Teodoro Pekoff, é um ex guerrilheiro e faz, dentro do possível, um renascimento da economia venezuelana destruída por Carlos Andrés. Caldera concede o perdão a Chávez e seus parceiros na tentativa de golpe em 1992 contra a corrupção do governo de CAP. Ou seja, Chávez começa sua vida política tentando dar um golpe num governo eleito e legítimo. Chávez, durante sua prisão, tem a ajuda intelectual de Luis Miquelena, ícone do PCV e grande intelectual, que o faz estudar inclusive os ideólogos da esquerda. Chávez se elege. Seus primeiros desentendimentos são com a escritora e jornalista Ângela Zago, sua admiradora, que escreveu La Rebelión de los Angeles sobre o golpe fracassado de Chávez contra CAP. Quando Chávez sofre o golpe em 2002, perpetrado pelo que a direita venezuelana tem de pior e é levado para o forte Tyuna, seu amigo Baduel (que foi preso com ele em 1992), com risco da própria vida o resgata e leva-o para Caracas onde montam a resistência. Era o candidato para a sucessão de Chávez. A história da Venezuela poderia ser outra se a vaidade de Chávez não o fizesse prender Baduel, transformar Miquelena em traidor do povo, banir grandes colaboradores do governo e manter os tradicionais "lambe botas"que sempre dizem amém. O resto é história conhecida. Quem destrói a PDVSA não são os gringos, é o próprio Chávez que demite TODOS que assinaram o documento pedindo o referendo revocatório previsto na Constituição chavista. Engenheiros, gerentes com anos de experiência e formação nas melhores petroleiras do mundo. E coloca no lugar destes pessoas pouco preparadas e afilhados políticos. Maduro entra na história porque Chávez não pensava que ia morrer. Ia voltar nos braços do povo depois do desastre do quase podre. Ele sabia que maduro era totalmente despreparado. O país está nas mãos dos generais que enriqueceram e não querem perder a boca. Igual aos milicos da América Latina. Incompetentes e golpistas.
sábado, 23 de fevereiro de 2019
SEMPRE CULPAR OS GRINGOS É FÁCIL
Vamos por partes. Depois do CAP, destituído por corrupção, Ramon Velasquez o substitui para concluir o mandato, por decisão do Congresso. O próximo eleito, Rafael Caldera, faz um governo progressista. Seu ministro de Economia, Teodoro Pekoff, é um ex guerrilheiro e faz, dentro do possível, um renascimento da economia venezuelana destruída por Carlos Andrés. Caldera concede o perdão a Chávez e seus parceiros na tentativa de golpe em 1992 contra a corrupção do governo de CAP. Ou seja, Chávez começa sua vida política tentando dar um golpe num governo eleito e legítimo. Chávez, durante sua prisão, tem a ajuda intelectual de Luis Miquelena, ícone do PCV e grande intelectual, que o faz estudar inclusive os ideólogos da esquerda. Chávez se elege. Seus primeiros desentendimentos são com a escritora e jornalista Ângela Zago, sua admiradora, que escreveu La Rebelión de los Angeles sobre o golpe fracassado de Chávez contra CAP. Quando Chávez sofre o golpe em 2002, perpetrado pelo que a direita venezuelana tem de pior e é levado para o forte Tyuna, seu amigo Baduel (que foi preso com ele em 1992), com risco da própria vida o resgata e leva-o para Caracas onde montam a resistência. Era o candidato para a sucessão de Chávez. A história da Venezuela poderia ser outra se a vaidade de Chávez não o fizesse prender Baduel, transformar Miquelena em traidor do povo, banir grandes colaboradores do governo e manter os tradicionais "lambe botas"que sempre dizem amém. O resto é história conhecida. Quem destrói a PDVSA não são os gringos, é o próprio Chávez que demite TODOS que assinaram o documento pedindo o referendo revocatório previsto na Constituição chavista. Engenheiros, gerentes com anos de experiência e formação nas melhores petroleiras do mundo. E coloca no lugar destes pessoas pouco preparadas e afilhados políticos. Maduro entra na história porque Chávez não pensava que ia morrer. Ia voltar nos braços do povo depois do desastre do quase podre. Ele sabia que maduro era totalmente despreparado. O país está nas mãos dos generais que enriqueceram e não querem perder a boca. Igual aos milicos da América Latina. Incompetentes e golpistas.
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