Há meses um grupo de desabrigados (?) resolveu fazer da praça Guarapari - a segunda maior de Salvador - sua residência. Com quarto, sala, cozinha, móveis e tudo mais. (As toilletes ficam pelos quaisquer melhores cantos de toda a praça). Até uma quadra de esportes foi devidamente privatizada.
A prefeitura, que já não cuida da Guarapari desde que uma academia deixou de patrociná-la, deve ter esquecido que há um serviço de assistência social para tais casos. E que se essas pessoas não forem sem-teto mas sim marginais, existe uma instituição de apoio que se chama Polícia.
O mais fascinante de todo esse contexto é a não-participação do secretário da SECIS, aquela instituição que deveria cuidar do meio ambiente. O secretário é aquele finge não ver a motosserra comendo solta na cidade e fica espalhando plantinhas que não vingam porque não são cuidadas. Aquele mesmo, que agora está preocupadíssimo com as emissões de carbono. (Está na moda e elas dão boas viagens ao exterior, com álibi e tudo apesar do BRT e das políticas de sustentabilidade asfáltico-cimenteiras)!
O moço, além de morar ali perto, nem para dar um telefonemazinho para os colegas do serviço social e para a turma que deveria estar mantendo diariamente a praça. E olha que é o indivíduo que mais se promove na gestão municipal, com nossa grana suada dos impostos (pensando bem é o único show off dentre os secretários) e até sonha com um cargo legislativo - nosso lobinho em pele de cordeiro.
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