terça-feira, 14 de novembro de 2023

AS CRIANÇAS NÃO ESTÃO EM GUERRA

Falta à fala de Lula sobre guerra diferenciar Netanyahu de Israel


O posicionamento de Lula sobre a guerra no Oriente Médio mudou de patamar. 

No início, condenou o "ataque terrorista" sem mencionar o Hamas. Num segundo momento, reuniu o grupo e o terror na mesma frase. Mas incluiu no discurso uma referência à "forma insana" como Israel bombardeava a Faixa de Gaza. 

Agora, Lula já não faz distinção entre Hamas e Israel. Enxerga terrorismo dos dois lados.


Discursando na recepção às 32 pessoas retiradas da Faixa de Gaza e repatriadas com pompa, Lula soou explícito: "Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo pelo que fez, o Estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra, que as mulheres não estão em guerra."

Para não desperdiçar a credibilidade conquistada pelo Itamaraty durante o mês de novembro, quando a diplomacia brasileira ralou com brilho na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, Lula talvez devesse considerar a hipótese de lapidar a nova retórica. Conviria, por exemplo, distinguir Benjamin Netanyahu de Israel.

Discursando na recepção às 32 pessoas retiradas da Faixa de Gaza e repatriadas com pompa, Lula soou explícito: "Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo pelo que fez, o Estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra, que as mulheres não estão em guerra."



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