Dôra Seixas
Reflexiva, hoje eu lembrava da antiga Ceasa do Rio Vermelho, das frutas doces e suculentas do peixe fresco, do bom camarão, da ambrosia, das flores do campo,dos amigos do Box Dois Irmãos, da barraca do Sr.Laerte e de tantos outros que com cuidado escolhiam "a dedo" as minhas compras já que no quesito alimentos para o lar, a escolha me é difícil.
Obrigatoriamente passo sempre pelo local onde o prédio imponente, ridículo,com seu tom vermelho " cafona", o atual Mercado do Rio Vermelho, sepultou a antiga Ceasinha junto a muitos comerciantes que sem condições de permanecer hoje desempregados e largados à sorte estão.
Dói o coração.
Nada da antiga Ceasinha sobreviveu.
Um estacionamento coberto, um calor infernal, um elevador minúsculo, muitas lojas diferentes( sapatos, bolsas, artigos variados) a princípio limpas hoje já sujas, nos fazendo antever o que ocorrerá.
Um verdadeiro Palácio de mal gosto foi erguido, sepultando a antiga Ceasinha do Rio Vermelho.
Havia necessidade de tanta ostentação?
Uma boa reforma não resolveria?
De braços cruzados,estamos vendo mudarem tudo em nossa antes linda Salvador.
Abaixo fotos da fachada da antiga Ceasinha do Rio Vermelho e do opulento Mercado atual.
Realmente uma obra inútil Dimitri Ganzelevitch.
ResponderExcluirObrigada por compartilhar no seu blog, amigo. Precisamos gritar antes que nossa Salvador desapareça��
A cidade não está sendo "desaparecida". Está sendo "breguificada".
ResponderExcluirCaro Dimitri,
ResponderExcluirO problema é que ela encontra um paralelo em burrice e estupidez no novo mercado do Rio Vermelho. De àreas populares transformaram-se em espaço para a classe média. Até quando durarão? Viva a "modernidade". O problema é que tudo isso é feito com nosso dinheiro.