quinta-feira, 24 de outubro de 2019

MILONGA



Milonga ou molonga é um estilo de canto, música e dança tradicional de várias partes da América Latina e da Espanha. É o ritmo nacional e/ou regional da Argentina, do Uruguai e do Rio Grande do Sul, também muito presente no Paraná e Santa Catarina. Na Argentina e Uruguai, também são chamados "milongas" os bailes onde se dança o tango e, por extensão, os locais onde esses bailes se realizam. Outros ritmos típicos que se podem encontrar numa milonga (baile) são a chacarera e a zamba.
 As roupas que as mulheres usam nestas apresentações são saias até o pé. Já os homens usam terno, como no tango. Tradicionalmente, numa milonga baila-se o tango, a milonga e o vals cruzado, ou vals argentino (uma variante da valsa Vienense). Na cultura gaúcha do Rio Grande do Sul, a milonga não existe como ritmo dançado, mas sim como um dos inúmeros ritmos folclóricos usados na música gauchesca. 
Ela é apresentada, frequentemente acompanhando declamações, em festivais de música regional do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, onde se traja a "pilcha" (vestimenta tradicional gaúcha). É um dos estilos mais tradicionais e mais populares usados pelos compositores e intérpretes da música gaúcha.
É a música com que os cantores sul-americanos expressam suas emoções (geralmente, o amor), junto com o chamamé.

A milonga originou-se de uma forma de canto e dança da Andaluzia, na Espanha, que, nos fins do século XIX, popularizou-se nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires. Posteriormente, a milonga, como dança, foi absorvida pelo tango. Porém ela sobreviveu como gênero musical, cantada ao som do violão.[4] Uma outra versão, diz que o ritmo derivaria da habanera e da guajira cubana e flamenca, embora o intercâmbio cultural de Cuba com o Cone Sul seja mínimo.
Recentemente, a milonga surge como elemento integrador da cultura musical entre os três países (Argentina, Brasil e Uruguai) e esse intercâmbio é demonstrado no documentário "A Linha Fria do Horizonte" com depoimentos de artistas como Vitor Ramil e Jorge Drexler.[

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