Salvador quer conseguir certificação ambiental para praias do Flamengo, Stella e Ipitanga
A prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), contratou um consórcio para prestar uma consultoria no intuito de conseguir certificação ambiental para as praias de Stella Maris, Flamengo e Ipitanga. A informação consta num resumo de contrato divulgado na edição desta segunda-feira (1º) do diário oficial municipal.
A medida foi assinada pelo secretário da pasta, Pablo Barrozo e versa sobre a qualificação das empresas Nemus - Gestão e Requalificação Ambiental LTDA. e Temis Projetos de Meio Ambiente e Sustentabilidade LTDA.
Ambas fora m homologadas segundo Seleção baseada nas Qualificações do Consultor (SQC), de acordo com o documento divulgado no diário municipal.
O vínculo é válido por 24 ou meses, por um valor estimado de R$ 514 mil. O consórcio irá prestar o serviço de consultoria para elaboração, desenvolvimento e implementação do plano para obter a certificação ambiental.
Os recursos são provenientes do Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico (Prodetur) em Salvador, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Os recursos são provenientes do Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico (Prodetur) em Salvador, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A OPINIÃO DE CLARICE BAGRICHEVSKY
Cada vez que leio notícias eleitoreiras como essa me vejo compelida a esclarecer alguns detalhes:
1- Quem trouxe a ideia, em 2013, de tentar certificar apenas a área do Padang de surf com a Bandeira Azul foi a Carla, Bióloga e antiga surfista do bairro.
2- Agora, vésperas de eleições, a prefeitura tomou para si a ideia da Bandeira Azul, como já havia feito com o pedido de revitalização da orla, de inciativa também dos surfistas, e que a prefeitura adulterou o conceito para "requalificação" dessa área que nem estava, até então, no Plano Estratégico do município. 3-
A não ser que a empresa certificadora seja venal e somente objetive o ganho financeiro (o que duvidamos), dificilmente toda essa extensão dos 5 quilômetros de praia conseguirá obter o certificado porque os pré requisitos para obtenção do selo são tão rigorosos, que não consigo enxergar - mesmo com a orla urbanizada - o cumprimento das exigências ambientais e sociais da FEE - Foundation for Environmental Education. Quando muito, e olhe lá, quiçá a área do Padang.
4- Assim sendo, só consigo depreender que essa divulgação massiva sobre o Selo Ambiental se trata de mera propaganda política e justificativa para utilização e comissões dos 105 milhões que o BID liberou para a obra de requalificação da orla de Stella Maris, que irá custar menos de $ 40 milhões, segundo a própria prefeitura.
1- Quem trouxe a ideia, em 2013, de tentar certificar apenas a área do Padang de surf com a Bandeira Azul foi a Carla, Bióloga e antiga surfista do bairro.
2- Agora, vésperas de eleições, a prefeitura tomou para si a ideia da Bandeira Azul, como já havia feito com o pedido de revitalização da orla, de inciativa também dos surfistas, e que a prefeitura adulterou o conceito para "requalificação" dessa área que nem estava, até então, no Plano Estratégico do município. 3-
A não ser que a empresa certificadora seja venal e somente objetive o ganho financeiro (o que duvidamos), dificilmente toda essa extensão dos 5 quilômetros de praia conseguirá obter o certificado porque os pré requisitos para obtenção do selo são tão rigorosos, que não consigo enxergar - mesmo com a orla urbanizada - o cumprimento das exigências ambientais e sociais da FEE - Foundation for Environmental Education. Quando muito, e olhe lá, quiçá a área do Padang.
4- Assim sendo, só consigo depreender que essa divulgação massiva sobre o Selo Ambiental se trata de mera propaganda política e justificativa para utilização e comissões dos 105 milhões que o BID liberou para a obra de requalificação da orla de Stella Maris, que irá custar menos de $ 40 milhões, segundo a própria prefeitura.
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