terça-feira, 29 de novembro de 2016

ÓDIO

PERDI O NOME DO AUTOR
(FACEBOOK)

Já tive muito ódio no coração. Odiava quando meu pai não me deixava fazer algo ou quando minha mãe me obrigava a fazer algo. Odiava o Fortaleza quando ganhava do Ceará, aliás, odiava o Fortaleza de todo modo. 

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Odiava meus coleguinhas de escola fazendo bullying comigo. Odiava (e ainda não aprendi a gostar de) pepino e quiabo. Odiava acordar cedo. Odiava pegar ônibus lotado. Odiava as aulas de matemática e física. 

Odiava o calor do verão cearense. 
E segui vida à frente exercitando o ódio mas também o amor, o afeto, a raiva, o, simplesmente, gostar ou não das coisas.
Tive a sorte de escolher o humor como recurso para expressão emocional e muitas vezes tem sido uma boa providência. 


O tempo equalizou a qualidade e intensidade das emoções que experimento em relação à vida, pessoas, fatos, ideias. Mas talvez a boa conquista que a maturidade tem trazido é me calar e me afastar de ódios e odiadores!

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