Convidado por meus queridos amigos Cledys Magnavita e Guto Lago, que foi chefe do Villa-Bahia durante oito anos, conheci o Ori, primogênito do Origens onde tinha jantado - muito bem - com Gel e Bernard Attal.
Casa lotada, mesmo para almoço de sexta-feira.
Quanto ao local, Horto florestal que mais parece uma selva de concreto, não faz muito minha cabeça
Mas o local é lindo, lindo, lindo.
Ar condicionado sem exagero, cardápio interessante, baseado no patrimônio gastronômico do Nordeste, seguindo a tendencia atual de grande parte dos restaurantes "antenados".
Diremos que é aquilo que a Casa da Teresa queria ser... mas ficou a meio caminho.
Três ressalvas.
O serviço, como sempre em Salvador, bastante amador apesar da costumeira gentileza de todos. Para encher a taça, como a garrafa de vinho não fica ao alcance do freguês, tem que se chamar o garçom. A este nível de estabelecimento, a atenção para as mesas deveria ser constante. A eficiente e charmosa Giulia foi a salvação.
No fim da refeição, o café veio frio. Tivemos que pedir outro, quente.
O som ambiental está longe do ideal. Além da irregularidade do volume, a escolha bate-estaca americanizada nada tem a ver com o conceito do restaurante. De Caymmi a Paulo Costa Lima o leque de compositores baianos de talento é tão amplo!
Mas o Ori é um endereço que veio para ficar.
Parabéns.
Nunca fui! A minha expectativa era de tudo Nota Dez! Pelo jeito, não é assim!
ResponderExcluirPrezado Ygor. Não conheço nenhum restaurante nota dez em Salvador. Mas o Ori se apromixa, sim.
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