sábado, 29 de fevereiro de 2020

A FONTE DO GABRIEL

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Tainá Araujo

Já que a história das lavadeiras está em alta com a vitória da Viradouro com o tema sobre as Ganhadeiras de Itapoã é um bom momento para lembrar o que aconteceu com a Fonte do Gabriel, localizada na Rua Augusto França, no bairro do Dois de Julho, Centro Histórico de Salvador. Foi uma das primeiras fontes de água da cidade e é assim chamada pq, no século 16, pertenceu ao português Gabriel Soares, agricultor, estudioso e um dos primeiros historiadores do Brasil. A fonte tem a inscrição nº 29 no Livro de Tombo de bens Imóveis do IPAC, desde 1984.

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 Hoje está ilegalmente privatizada, murada, transformada em quintal e piscina de uma residência particular há anos, porém, segundo o Decreto-Lei n° 25/1937 art. 18 "sem prévia autorização do SPHAN [atual IPHAN], não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios e cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se neste caso multa de cinquenta por cento do mesmo objeto". 

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Bom não esquecer que, além da Fonte do Gabriel, praticamente todas as fontes de Salvador estão abandonadas.
Fontes do texto:
Tourinho, Aucimaia de Oliveira - Estudo Histórico e Sócio-ambiental das principais fontes públicas de Salvador - Dissertação de mestrado - Escola Politécnica - UFBA (2008)
Imagens:
Voltaire Fraga, 1940 (Arquivo Público Municipal)

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