Não foi no século passado... 27/11/2018
Receita cita gasto de R$ 600 mil em festa e vê “afronta” de Delcídio
Órgão de fiscalização acionou a PGR questionando condutas de senador cassado e aponta falta de comprovação em gasto com festa de 15 anos
Em abril de 2015, foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff como líder do governo no Senado e no Congresso Naciona
A festa de 15 anos da filha do ex-parlamentar sul-mato-grossense,
que teria custado R$ 600 mil
e não apresentou comprovação de origem dos recursos
estaria entre elas, segundo reportou o G1.
(...) Delcídio do Amaral foi preso pela Polícia Federal em 25 de novembro de 2015, por tentar dificultar a delação premiada de Nestor Cerveró, ex-executivo da Petrobras, sobre uma suposta participação do senador em irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, no estado do Texas, nos Estados Unidos. Segundo investigadores, Delcídio chegou até a oferecer fuga a Cerveró, para que este não fizesse a delação premiada, o que, para as autoridades, constituiu-se em tentativa de obstruir a Justiça. A prova dessa tentativa é uma gravação, feita pelo filho de Cerveró, que mostra o intento do senador de atrapalhar as investigações e oferecer fuga ao ex-executivo para que este não fizesse a delação. Além de Delcídio do Amaral e do seu chefe de gabinete, também foram presos o banqueiro André Esteves, então CEO do BTG Pactual, e o advogado Edson Ribeiro, que atuou na defesa de Nestor Cerveró.
Após a prisão de Delcídio, o ministro do STF, Teori Zavascki, leu, em sessão do tribunal, as alegações da PGR. No pedido de prisão, a Procuradoria afirmava que Delcídio chegou a oferecer R$ 50 mil mensais para que Cerveró não citasse o senador na delação premiada. Segundo relato de Nestor Cerveró aos procuradores, Delcídio do Amaral recebeu suborno de US$ 10 milhões da multinacional Alstom (ver Escândalo do caso Alstom) quando era Diretor de Óleo e Gás da Petrobras, entre 1999 e 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Nessa época, Cerveró era um de seus gerentes.
No dia 19 de fevereiro de 2016, o ministro do STF Teori Zavascki mandou Delcídio ser solto, revogando sua prisão preventiva. A decisão do ministro impõe restrições ao senador, que terá de ficar em casa no período noturno e nos dias de folga. Também não pode deixar o país e tem que se apresentar à Justiça a cada quinze dias.[31] Nesse mesmo dia, o senador deixou a prisão, após negociar um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Nesse acordo, revelações importantes foram feitas no contexto da operação Lava-Jato.
Em primeiro de setembro de 2017,o procurador Ivan Cláudio Marx afirmou que Delcidio mentiu em seu acordo de colaboração. Se o pedido do procurador for aceito, em caso de condenação, o ex-senador poderá ter de cumprir integralmente as penas pelos crimes de obstrução à Justiça e patrocínio infiel, e ficará sujeito a responder por falsa imputação de crime.
Em 28 de julho de 2016, o MPF pediu novamente a prisão de Delcídio que foi solto em fevereiro pelo STF sob a condição de cumprir uma espécie de prisão domiciliar e, de 15 em 15 dias, comparecer em juízo, mas descumpriu estas condições do Supremo (...)
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