SOLAR DA MARQUESA DE SANTOS : 1739
Rua Roberto Simonsen nº 136 Centro S. Paulo-SP
O Solar da Marquesa de Santos fica no centro de São Paulo, próximo ao Páteo do Collégio e ao lado do Beco do Pinto, é um dos casarões mais antigos de São Paulo, em algumas paredes é possível verificar a construção urbana do século XVIII, aproximadamente 1739, a casa retrata um pouco de São Paulo antiga, a sacada é um charme para se tirar fotos.
Além de funcionar como sede do Museu da Cidade de São Paulo, o local oferece variada programação cultural.
O Solar é formado pela união de duas casas de taipa de pilão, conhecida como Palacete do Carmo, trata-se de uma casa aristocrática na qual aconteciam festas para a sociedade.
O imóvel passou por inúmeras reformas e restaurações até os dias atuais. Além de conhecer a fofoca histórica do caso entre D. Pedro e Domitila, através das cartas trocadas entre eles que fazem parte do acervo e que por hora não estão expostas, a casa é interessante por mostrar como vivia a elite paulista no século 19.
De propriedade de Maria Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos (sempre próxima ao poder, chama a atenção o fato de ter se separado do primeiro marido por maus tratos), e morado no imóvel entre 1834 e 1867, o imóvel localizado na rua Roberto Simonsen teve diferentes usos ao longo dos anos, o que resultou em adaptações sucessivas que levaram à descaracterização do imóvel.
O Solar é grande e bonito.
Tem um interessante páteo interno bem à moda dos palacetes espanhóis.
Tem um interessante páteo interno bem à moda dos palacetes espanhóis.
De amante de Dom Pedro I, a figura pública, Domitila Castro Canto e Melo, foi uma mulher notável, muito além do que os livros escolares nos contam.
Em São Paulo, casou-se com o Brigadeiro Tobias de Aguiar, promovia a cultura, protegia os doentes e famintos. Ela está enterrada no cemitério da Consolação (1867).
A casa mostra ao visitante a força de uma mulher arrojada para seu tempo, que depois de um fracassado casamento tornou-se amante do Imperador do Brasil e destacou-se como grande dama paulista.
Vale lembrar que diferente de muitas interpretações, o imperador nunca teve encontros com Domitila aqui no casarão, em São Paulo, uma vez que, em 1831 ele vai embora para a Lisboa e Domitila compra esse casarão somente em 1834.
As cartas trocadas com o Imperador merecem uma leitura cuidadosa, bem como os outros objetos da época.
A história não é das mais românticas, pois Dom Pedro teve muitas mulheres (mas somente com ela durou tanto tempo), para se ter idéia, ele foi amante até da irmã da amante.
A Marquesa de Santos para muitos era sinônimo de devassidão, cercada de escândalos e relatos de abuso de mordomias do império.
Com a morte da primeira esposa de D. Pedro, a imperatriz Maria Leopoldina, automaticamente a amante Domitila acha que se tornaria a imperatriz, porém por não ter linhagem nobre, D. Pedro casa-se novamente, mas com D. Amélia, que exigiu que se acabasse com o escandaloso romance, porisso, D. Pedro envia Domitila para São Paulo.
Com a morte da primeira esposa de D. Pedro, a imperatriz Maria Leopoldina, automaticamente a amante Domitila acha que se tornaria a imperatriz, porém por não ter linhagem nobre, D. Pedro casa-se novamente, mas com D. Amélia, que exigiu que se acabasse com o escandaloso romance, porisso, D. Pedro envia Domitila para São Paulo.
Fontes de pesquisa: Viagem Brasileiro/São Paulo Antiga
OBS: CREIO QUE ATUALMENTE HÁ POUCOS MÓVEIS NO LOCAL !
Boa tarde!
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