COELBA: CRIME CONTRA A ECONOMIA NACIONAL

A Fazenda Liberdade, o Laticínio Bubalatte, e a distribuidora e delivery Quero Queijo em carta aberta vem comunicar a sociedade e os nossos clientes, o momento difícil que nos foi imposto através da companhia distribuidora de energia elétrica da Bahia, a COELBA. No dia 08 de dezembro de 2018 às 16:00 horas a energia elétrica foi interrompida em nossa região, e hoje dia 18 de dezembro completa 11 dias que não recebemos energia. 

Tínhamos em estoque aproximadamente 2 toneladas de queijos, mozzarella de búfalas, bolinhas, burratas, minas frescal, queijo coalho, provolone e ricota, que ficaram impróprios para o consumo, queijos que estariam na ceia de natal de varias famílias, serão incinerados! 

   
São 11 dias de trabalhadores e colaboradores que não podem desenvolver suas funções, são 14 anos de existência do laticínio colocados em risco pela dificuldade de absorver esse prejuízo. 
Onze dias! Onze dias sem energia! Sem previsão! Onze dias que a Coelba destruiu o trabalho de várias pessoas que sustentam suas famílias produzindo e comercializando nossos queijos! 

Duas toneladas de queijos destruídos, alimentos que serão incinerados! Onze dias de descaso, de promessas, de ilusão, de irresponsabilidade, de incompetência! A COELBA é um órgão criminoso! Destruiu o negócio de uma família que há mais de 14 anos está produzindo o melhor queijo de búfala da região, com a carteira com mais 86 clientes de restaurantes, pizzarias, lanchonetes, que não foram abastecidos e que foram obrigados a trocar de fornecedor!
O desrespeito da Coelba, que sem nenhum constrangimento trata com indiferença e desdém os seus clientes, que não arcam com as suas responsabilidades porque se amparam num sistema judiciário conivente pela sua lentidão e que oferece inúmeros recursos para que a mesma continue tranquila e confortável agindo irresponsavelmente impondo essa atitude e comportamento para com os seus clientes, por não ter concorrentes e poder agir livremente sem nenhuma preocupação pois não precisa responder por seus atos. Nos resta pedir desculpas aos nossos clientes pela impossibilidade de fornecer com regularidade os nossos produtos. 

Estamos tristes e preocupados em uma época de que deveríamos estar nos confraternizando e desejando um Brasil melhor e mais justo, um mundo com mais amor, onde o desperdício representasse mais do que a perda financeira, mas o alimento que deixou de estar presente na mesa de muitas famílias. Dez funcionários e colaboradores diretos que não estão conseguindo trabalhar, as contas continuam chegando e o produto de venda está sendo destruído, são 14 anos de trabalho enterrados sobre duas toneladas de mozzarella de búfala, são 10 famílias que vão ter que se esforçar para não esquecer o verdadeiro sentido de Natal, que as luzes que enfeitam as árvores festivas não seja a mesma que apagam a esperança e o sustento dessas famílias!

Maya Barros