... DE R$ 22 BILHÕES
Marlene Engelhorn, 30 anos, seguiu um caminho diferente do que muitas pessoas fazem ao descobrirem que receberão uma herança bilionária. Ela estuda Literatura em Viena e é descendente dos fundadores da Basf. Ao ser informada de que receberia uma fortuna quando a avó morresse, optou por abrir mão de 90% da herança, avaliada em R$ 22 bilhões.
Ela explica a razão da recusa: não acha justo receber um dinheiro pelo qual não trabalhou e quer deixar claro que não concorda com o fato de que o sistema tributário de seu país (e de quase tudo o mundo, inclusive o Brasil) não cobra impostos justos dos ricos, mas apenas da classe média e até dos pobres.
Marlene acredita que receber um dinheiro pelo qual "não deu duro" não lhe trará felicidade. Em sua visão, "algo está errado.
Marlene faz parte do grupo Milionários Pela Humanidade, que defende que os atuais super-ricos comecem a serem "taxados da mesma forma que os trabalhadores".
E insistiu:
"Essa não é uma questão de querer, mas uma questão de justiça. Eu não fiz nada para receber esta herança. Foi pura sorte na loteria do nascimento. Uma coincidência. A sociedade não tem que contar com o fato de que os milionários vão ser benevolentes. Troco ideias com outras pessoas, aprendendo o máximo que eu posso para ver o que funciona e o que não funciona. Para mim, o comprometimento com a justiça fiscal é muito importante, porque isso é que determina como a riqueza vai ser distribuída".
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