quarta-feira, 31 de agosto de 2022

O FIM DO ICEIA?


Pode ser uma imagem de ao ar livre
ICEIA
“Projeto do arquiteto alemão Alexander Buddeüs , o Instituto Normal da Bahia, data do ano 1936 a 1939, atual ICEIA (Instituto Central de Educação Isaias Alves), situado na Praça do Barbalho, s/nº (bairro do Barbalho), Salvador - Bahia (Brasil).
Áreas externas muito simples, a escola é ampla, com largas galerias abertas, salas de aula arejadas e uma piscina, obra de inspiração germânica com influência da Bauhaus.

A construção de uma nova escola normal com capacidade para atender a demanda de Salvador e dotada de todos dos requisitos de um verdadeiro centro educacional fazia parte do projeto de modernização da Bahia na época. Originalmente o modelo de referência era o Instituto de Educação do Rio de Janeiro.


Em 1936, é publicado edital de concurso para a apresentação de projetos para a sede do novo Instituto Normal, apenas a Christiani Nielsen apresenta um anteprojeto. O programa compreendia alem de salas de aula, um teatro, campo de futebol, quadras de esporte e uma piscina, tudo articulado por passarelas. O projeto original incluía a demolição de casas em sua frente para a criação de uma praça e construção de um viaduto ligando os bairros de Nazaré e Barbalho, onde se encontrava a escola.


As obras começaram em fins de 1937 e Buddeüs , abandona o tratamento expressionista que adotara no Instituto de Cacau, com cantos arredondados e um certo classicismo, expresso na planta e fachadas simétricas. Trabalha agora, com a articulação de volumes puristas brancos, de diferentes tamanhos, como a própria sede do Bauhaus em Dessau, de Gropius. A fenestração é mais livre, com um jogo de grandes painéis envidraçados verticais e janelas moduladas dispostas horizontalmente.


Apenas um elemento comum aos dois projetos, o esquema compositivo das fachadas principais do Instituto de Cacau e do Teatro do Instituto Normal. Este seria o último projeto de Buddeüs no Brasil.
O impacto dessa primeira onda de Arquitetura Moderna, patrocinada pela Revolução de 30, em uma cidade ainda colonial, constituída por sobrados e casinhas de uma porta e duas janelas, foi enorme. São construções imensas, envidraçadas, ocupando quadras inteiras.” -
Blog Arquitetando na Net

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