Jô Soares, o único autógrafo que pedi na vida!
Estava eu em Paris pela primeira vez, acho que em 1990, e marquei de encontrar minha amiga Sylvie
depois de seu trabalho num café. Ela como boa anfitriã achou que eu ia gostar de conhecer o famoso
Les Deux Magots e gostei muito!
Passei o dia passeando e aproveitei pra comprar muitos cartões postais. Cheguei mais cedo no café,
escolhi minha mesinha num cantinho estratégico que pudesse acompanhar o movimento e comecei
a escrever meus cartões.
Quando vejo... quem entra? Ele, Jô e uma jovem que depois vim a saber era sua esposa Flavinha,
meu coração deu um pulo. Juntei toda a coragem do mundo e disse é hoje que vou pagar mico.
Fui morrendo de vergonha, embaralhei umas palavras e pedi o tal autógrafo.
Ele com aquela sua deliciosa mistura de simpatia e gentileza cumpriu a tarefa carinhosamente,
acho que era uma foto da Catedral de Montmartre, aquela brancona.
Voltei à minha mesa meio nervosa meio satisfeita, retomei minha escrita distraidamente.
Daqui há pouco.... uma voz cheia e poderosa ressoa no café.
LUDMILAAA... Levanto os olhos... BEIJO DO GORDO! E da porta soprou aquele beijo da mão
em minha direção. Ô bença!
Ludmila Mueller Leal |
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