Wemerson Nogueira, de 26 anos, dá aulas de ciências e química em uma escola pública no interior do Espírito Santo.
Prêmio é de US$ 1 milhão
Um professor de ciências de uma escola pública do interior do Espírito Santo está entre os dez finalistas do Global Teacher Prize, premiação internacional que escolhe o melhor educador do mundo. Wemerson da Silva Nogueira, de 26 anos, dá aulas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Antônio dos Santos Neves, em Boa Esperança (ES), a 280 quilômetros de Vitória. Ele irá até Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, no dia 19 de março, quando será conhecido o vencedor, que receberá um milhão de dólares, em pagamentos distribuídos ao longo de dez anos.
A honraria está em sua terceira edição e teve, neste ano, 20.000 inscritos de 179 países. A Varkey Foundation, que organiza o prêmio, e o comitê que analisa os candidatos levam em conta, entre outros, aspectos como os reflexos do ensino na comunidade em que o professor trabalha, as inovações nas aulas e a formação da cidadania dos alunos.
Nogueira, que sempre estudou em escola pública e dá aulas desde 2012, se destacou com um método dinâmico de ensino de ciências. Ele venceu, no ano passado, o Prêmio Educador Nota 10, uma realização da Editora Abril, que edita VEJA, e Rede Globo. “Meu projeto atendeu à demanda por metodologias diferenciadas na sala de aula”, diz.
Caso vença o prêmio, Nogueira quer aplicar o dinheiro em seus estudos e em infraestrutura de ensino. O vencedor também será convidado a participar de eventos públicos e a dar palestras em fóruns sobre a profissão. Os organizadores impõem como condição que o melhor professor do mundo continue atuando em sala de aula por pelo menos cinco anos.
Além do professor brasileiro, estão entre os dez melhores educadores do Global Teacher um inglês, uma paquistanesa, um espanhol, uma alemã, uma jamaicana, uma canadense, um australiano, uma chinesa e um queniano.
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