Repercussão na Europa
Manaus
À l’intérieur d’une ambulance, une femme de 57 ans agonise par manque d’air en face de l’hôpital du 28-août. Selon l’établissement, à cause du rationnement de l’oxygène, les malades doivent patienter dans les ambulances. Un photographe raconte aussi que son père a pu survivre un moment quand on lui a passé la bouteille d’oxygène d’un malade qui venait de mourir. Mais « quand celle-ci a été vide, mon père est mort à son tour ». Un marché noir s’est ainsi développé et les prix ont été multipliés par trois, jusqu’à 7 000 réais la bouteille, soit 7 fois le salaire minimum, a dénoncé une vendeuse de 27 ans.
En fin de semaine, le gouvernement a envoyé par avion et bateau des cargaisons de bouteilles. Mais manquent aussi des lits - plusieurs centaines de personnes sont en attente dans les services d’urgence - et du matériel médical. Des centaines de patients devaient ainsi être transférés dans d’autres États du pays. Jair Bolsonaro, qui a toujours minimisé la pandémie, s’est lavé les mains de toute faute. « C’est terrible le problème en Amazonas. Maintenant, nous avons fait notre part », s’est-il contenté de dire, sans manifester d’empathie pour les victimes.
Le Figaro
Dentro de uma ambulância, uma mulher de 57 anos agoniza por falta de ar frente ao Hospital 28 de Agosto. Conforme o estabelecimento, por causa do racionamento do oxigeno, os doentes devem pacientar dentro das ambulâncias. Um fotógrafo conta também que seu pai conseguiu sobreviver por um instante quando passaram para ele a garrafa de oxigênio de um doente que acabava de falecer. Mas "quando esta esteve vazia, foi a vez de meu pai morrer.".
Um mercado negro se desenvolveu e os preços foram triplicados, até R$7.000, ou seja 7 vezes o salário mínimo, denunciou uma vendedora de 27 anos.
No fim de semana, o governo mandou por avião um carregamento de garrafas. Mas também faltam camas - muitas centenas de pessoas estão esperando nos serviços de urgência - assim como material medical.
Centenas de pacientes deviam ser transferidas para outros estados do país.
Jair Bolsonaro, que sempre minimizou a pandemia, lavou as mãos de qualquer culpa. " O problema na Amazónia é terrível. Agro, nos fizemos a nossa parte", contentou-se em declarar, sem manifestar empatia pelas vítimas.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
Importante notar que o jornal francês Le Figaro, é uma publicação diária ideologicamente bem conservadora. "A direita"...
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