Entre a mediocridade
e a crueldade
Esses novos homens e mulheres “bem sucedidos”, os “influenciadores”,
são produto que nos foi presenteado pelo algoritmo e suas redes sociais
Jair Bolsonaro é o testemunho, a prova viva, o argumento mais sólido de que a
estupidez e a crueldade estão dando as cartas no momento.
Assim, figuras medíocres, como: Anitta, Felipe Neto, Luciano Huck, Kassio Melo,
Fábio Porchat, Davi Alcolumbre, Donald Trump, Elon Musk, Dwayne Johnson…
a lista é interminável, pertencem a categoria do Presidente da República do Brasil.
Gente que no dizer de Shakespeare: “Tem um vocabulário menor que um papagaio”.
Claro, nem todos são perversos ou cruéis como Bolsonaro e Trump, sendo apenas
um bando de ignorantes, seguidos por gente tola semelhantes a elas mesmo.
Gente que aprecia corrida de jumentos produzindo estrume. Esses novos homens
e mulheres “bem sucedidos”, os “influenciadores”, são um produto que nos foi
presenteado pelo algoritmo e suas redes sociais. Toda essa pobreza que nos cerca
é prova de que o sucesso, nos dias de hoje, não é fruto de talento, competência,
trabalho, perseverança, estudo, dignidade, hombridade, beleza, enfim, de valores
legítimos. O ritmo agora é dado pelos algoritmos, que manipulam nossa existência,
Olhem em volta e observem a quantidade de parvos dotados de poder que estão
ao nosso redor. E isso é “privilégio” do ocidente em sua marcha desenfreada rumo
à decadência. Os chineses e coreanos estão rindo de nós.
E um dos ícones, o representante maior, de toda essa desgraça,
é o nosso presidente, que é, hoje, objeto de gozação, escárnio e desprezo em todo
o mundo. Uma unanimidade.
Se o que estou dizendo não é verdade, me expliquem como é que um sujeito
desprovido de todos os atributos necessários para ser presidente de uma nação,
qualquer nação, seja o mandatário de nosso país? Como que Jair Bolsonaro,
um miliciano carioca, parlamentar medíocre, do baixíssimo clero, destituído de
carisma, caráter, hombridade, capacidade de trabalho, honra, dignidade, compaixão
e muitas e muitas outras qualidades possa ter recebido mais de 57 milhões de votos,
em um país gigantesco e complexo como o Brasil? Como que esse homem pode
reger o destino de nossa nação? E em uma hora mais difícil? Está em Hamlet,
que: “As desgraças nunca vêm sozinhas, mas aos batalhões”. E é verdade.
Nós estamos sendo assolados por várias pragas de origens diversas. Bolsonaro é a
maior delas.
E assim, analisando de um por um, os nomes citados acima, me digam?
Anitta, por acaso, é cantora? Tem algum talento como Rita Lee ou Gal Costa?
Esse rapaz, Filipe Neto, com mais de 40 milhões de “seguidores”, tem um
vocabulário maior do que de um papagaio? O apresentador de programa de auditório
, o mauricinho, Luciano Huck, tem experiência ou capacidade para reger nosso
destino? Kassio Marques, dono de um currículo inexistente, pode ser ministro do
STF? Fábio Porchat (Porta dos Fundos), cuja fama é oriunda de ataques brutais ao
cristianismo, é comediante? Davi Alcolumbre, senador pelo Amapá, pode
ocupar a função de presidente do senado brasileiro? Donald Trump, apresentador
de Big Brother e empresário da jogatina, e assassino, pode ocupar a presidência dos
EUA? Elon Musk (Tesla Motors), um psicopata negacionista, ser o quinto homem
mais rico do mundo? Dwayne Johnson, uma montanha de drogas e anabolizantes,
ser o ator mais bem pago do mundo? È preciso refletir sobre isso!
A epidemia de peste é mais um dos muitos sinais da natureza, agredida, de que a
humanidade está caminhando errado. Os homens não se corrigem. Repetindo, que
essa saga autodestrutiva está sendo pavimentada pelo ocidente. O individualismo
exacerbado desponta como um dos grandes culpados por esse fenômeno.
O Homem é um ser gregário. Observem que hoje ninguém mais telefona pra
ninguém, ligações ficaram restritas a questões de trabalho, ou familiares, e olhe lá.
Fala-se somente o necessário, nada de supérfluo. Porque telefonar, para esses
egoístas, estreitar relações, é sinal de fraqueza. É isso que esses monstrinhos
modernos pensam e fazem. E, vejam o paradoxo: todo têm um telefone na mão
o tempo todo! E assim, estamos entre a crueldade e a mediocridade, repetindo
o ditado “Entre a cruz e a espada”. Precisamos de solidariedade, de generosidade,
nesse momento de dor e sofrimento. Liberdade individual não é sinônimo de egoísmo,
mas de amor a si mesmo, ao próximo e à coletividade.
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