A ACEFALIA DO MINISTÉRIO
DO MEIO AMBIENTE
Se alguém ainda tinha alguma dúvida de que a atual gestão do Ministério do Meio Ambiente está acéfala, basta ler um artigo do biólogo e ambientalista João Paulo Capobianco, que foi secretário de Biodiversidade e Florestas e secretário executivo do MMA, para afastar qualquer incerteza.
"Prezado ministro Ricardo Salles, Escrevo esta carta para me apresentar. Sou o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, mais conhecido como PPCDAm", escreve Capobianco. "Apesar de eu já ter bons 15 anos de Ministério do Meio Ambiente, acho que você não me conhece ainda. Creio que nem quis, porque seu primeiro ato como ministro foi extinguir a secretaria à qual eu era vinculado. Fiquei órfão e fui para a gaveta. É uma pena, pois, neste momento em que a devastação na Amazônia brasileira está no centro das preocupações nacionais e mundiais, eu poderia ser de grande ajuda." Continue a ler "Muito prazer, meu nome é PPCDAm", de João Paulo Capobianco (Observatório do Clima via O Eco).
"Alguém pare este homem" é o título de outro artigo sobre Salles, escrito pela ambientalista engenheira agrônoma Maria Tereza Jorge Pádua, membro da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN. Em outro artigo, em fevereiro (“Qual é, senhor Ministro”), ela já havia afirmado que além de neófito na área (meio ambiente), ele parece avesso à mesma. Desta vez, ela bateu mais forte: "O recente desastre do derramamento de petróleo em nossas praias demonstra o mesmo método de agir quando se trata de assuntos ambientais, por mais sérios que sejam: jogar culpa em outros, mesmo sem provas e lavar as mãos". Leia mais em "Alguém pare este homem", de Maria Tereza Jorge Pádua (O Eco).
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