O "Grand Foyer", na Ópera Garnier.
O arquiteto, Charles Garnier (1825-1898), inspirou-se para idealizar o Grand Foyer, da Ópera de Paris, no projeto de Charles Le Brun (1619-1690), realizado para "Galeria dos Espelhos", no Castelo de Versalhes.
Um impressionante salão com 54 metros de comprimento por 13 de largura e 18 de altura calculado a partir da capacidade da sala da Ópera, e do número de espectadores que provavelmente frequentariam o "Foyer" no intervalo. O jogo de janelas e espelhos alternados acentuam ainda a vasta dimensões do ambiente..
A tonalidade da pintura dourado nas paredes, cornijas, colunas e detalhes do teto criaram um ambiente de sofisticação e muito luxo.
A iluminação onipresente e moderada, por dez lustres em cobre dourado e verniz inglês, instalados de maneira que as pessoas possam vê-los da Avenida da Ópera.
Originalmente, o "Grand Foyer" era um ponto de encontro e caminhadas dos espectadores durante os intervalos dos espetáculos, mas com o passar do tempo serviu também como um salão de recepção e festas da alta sociedade.
O teto é uma pintura de estilo clássico pintado por Paul Baudry (1828-1886) onde passou nove anos trabalhando em seu ateliê.Um obra colossal que precisou de 9 anos para realizar (1866-1874).
O painel central evoca a "Música", à esquerda a "Comédia" (lado rue Auber), e à direita "Tragédia" (Place Jacques Rouchés).
TOM PAVESI
Arquiteto, historiador e guia em Paris
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