Conheça a estimativa do Custo do Monotrilho em relação ao da Revitalização e Reforma com Modernização do Sistema de Trens Urbanos de Salvador.
- Diferença é de 1,195 bilhões de reais -
Para uma Revitalização completa incluindo a via permanente, renovação parcial da Frota de Trens, sistema de Eletrificação, Energia, CCO e o Comando elétrico das Chaves do AMVs, estimamos em uma fase inicial o valor unitário de 20 milhões de reais /km para a via dupla, chegando a um Custo total de 14
km x 20 milhões totalizando o valor de 280 milhões de reais.
Para uma segunda fase considerando a Reforma e Modernização estimamos o valor unitário em mais 40 milhões/km para a via dupla, chegando ao valor total de 14 km x 40 milhões de reais = 560 milhões de reais.
Segue resumo abaixo:
a)Resumo para o Sistema atual de 14 km de via dupla
Revitalização = 280 milhões de reais
Reforma com Modernização = 560 milhões de reais
Investimento total na Revitalização sem ampliação = 840 milhões de reais
b) Resumo para o valor adicional da ampliação até a Ilha de São João e o Comércio
Ampliação Paripe - Ilha de São João = 2,5 km de via dupla x 60 milhões = 150 milhões de reais
Ampliação Calçada - Comércio = 3,5 km de via dupla x 90 milhões = 315 milhões de reais
Investimento total na ampliação = 465 milhões de reais
Investimento no Sistema atual + ampliação = 1,305 bilhões de reais
Custo de Implantação do Sistema MONOTRILHO de Salvador
Extensão total = 20 km em via dupla (linha atual + ampliação até a Ilha de São João + Comércio)
Sistema atual = 14 km em via dupla
Até Ilha de São João = 2,5 km em via dupla
Até o Comércio = 3,5 km em via dupla
Investimento Total Previsto pela Governo do Estado da Bahia = 2,5 bilhões de reais
Custo médio ponderado por km = 125 milhões /km de via dupla
Conclusão
Investimento total do sistema atual com revitalização, Reforma e Modernização com ampliação para extensão total 20 km em via dupla = 1,305 bilhões de reais
Investimento total para 20 km em via dupla do MONOTRILHO = 2,5 bilhões de reais
Diferença a favor da Modernização do Sistema atual com VLTs = 2,500 – 1,305 = 1,195 bilhões de reais
O VLT QUE VIROU MONOTRILHO
Veja o que disse a promotora Hortênsia Pinho sobre a proposta do titular da Sedur de a população "fazer o trajeto do Subúrbio a pé"
“Acho relevante dizer a solução de que as pessoas façam o percurso a pé, como o secretário Pelegrino falou, lembrando que 40% da população de Salvador já anda a pé, e o estado acha que mais essas 600 famílias, 6.000 pessoas, devem engrossar esse caldo das famílias que fazem longos percursos a pé, porque não têm recurso para pagar o transporte, é um ABSURDO!.
Eu queria inclusive convidar o secretário e o governador também para fazer o percurso a pé. São 14km. Será que vão conseguir?
Coloquem tênis confortável. E lembrem que não é 14 só não. São 14 pra ir e 14 pra voltar. São 28 km. É a isso que as famílias estão sendo condenadas. Estão sendo vítimas. Porquê ? Porquê é um projeto de R$ 2 bilhões e meio. É um projeto bilionário, importante e necessário, mas que não precisa ter esse preço. Ter essas vítimas. Ter esse impacto negativo. Isso é falta de planejamento…
É até leviano elaborar um projeto dessa natureza, desse porte. dessa magnitude sem verificar os impactos negativos, principalmente para população economicamente mais vulnerável, e dizer que não têm solução e que esgotou as possibilidades de estudos técnicos.
Ora, o trem do Subúrbio custa hoje ao Estado R$ 20 milhões por ano. E ele arrecada R$ 1milhão e meio. Então se ele arcasse com o transporte dessas 6.000 pessoas seriam R$ 17 milhões. E não é uma coisa fora da realidade. É compatível!
… Aquele guia mirim, entre outros tantos, ele não vai poder pegar o VLT. Ele não vai poder ter um tablet e utilizar. Primeiro porque não é um VLT é um monotrilho. E depois porque ele não tem acessibilidade financeira. A solução não é essa. É preciso uma solução humana e justa”, desabafou a promotora.
Será que se fosse em ano eleitoral o nobre secretário se comportaria dessa maneira?
Será que para o progresso chegar tem que deixar desamparadas mais de 6.000 pessoas que não possuem recursos para pagar o transporte para se deslocar diariamente para ganhar R$ 200, R$ 300, R$ 400 ou R$ 500 ?
O que vai acontecer com essas pessoas?"
1º)Não está ai incluído o valor do "Sistema de Sinalização e controle", com custo médio estimado de $300 milhões, vital para uma operação segura e precisa. 2º) Reforma, modernização e ampliação de novos e modernos pátios de manobras com capacidade para o tráfico de um maior numero de composições. 3º) Construção de um novo deposito de trens com capacidade para abrigar a frota. 4º) Ampliação e modernização das oficinas. /- "Ampliação Calçada - Comércio = 3,5 km de via dupla x 90 milhões = 315 milhões de reais"- A única possibilidade de um trem pesado chegar até o T.da França é sobre um elevado, não existe a menor condição de um trem pesado trafegar no tráfico urbano, além de não existir espaço físico mais para isso, portanto essa conta de $90 milhões não fecha, custará o dobro ou mais um pouco. /-Investimento total para 20 km em via dupla do MONOTRILHO = 2,5 bilhões de reais.- Informação incorreta, a 1ª faze do Monotrilho com extensão de 20km e 21 estações refere-se ao trecho T.França/Paripe/Ilha de São João o custo é de $1,5 bi, somente com a construção da 2ªlinha Estação São Joaquim/Ferry-Boat até a estação Acesso Norte do Metrô o custo total da obra passara a ser de $2.5 bi. /- Essa conta de "(Investimento no Sistema atual + ampliação = 1,305 bilhões de reais) não fecha, está sub dimensionada e feita incorretamente sem nenhum estudo técnico prévio e real dos custos para a modernização, sem um projeto executivo e ainda sem está ai incluído, a troca de bitola métrica por bitola larga de 1,43 ou de 1,60 para melhorar a segurança, estabilidade das composições e a sua velocidade.
ResponderExcluirTotalmente fora da realidade não pensar na modernização do sistema de mobilidade. Enquanto em países avançados se fala em "trem bala" aqui se defende a "modernização" de um sistema ferroviário que tem 160 anos de precários serviços prestados à população em prol de um amor ao antigo que não mais se aplica à velocidade e o conforto necessário. É hora de despertar para o presente e o futuro, sem perder as delicias do passado que podem estar em um museu ou em obras de arte.
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