VIREI FÃ DESTA DELÍCIA DESDE QUE A DESCOBRI EM BELÉM DO PARÁ.
TAMBÉM PODE SER ENCONTRADA NO RECÔNCAVO BAIANO, MAS, A NÃO SER NAS CASAS DE FAMÍLIA, AQUILO QUE LHE É SERVIDO NOS RESTAURANTES DE CACHOEIRA DEIXA MUITO A DESEJAR.
EM SALVADOR, AOS FELIZARDOS QUE MORAM NO CENTRO HISTÓRICO RECOMENDO SEM RESTRIÇÃO A MANIÇOBA DE ADEMIR, DO
RESTAURANTE D´VENETA.
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A Maniçoba é um prato de origem indígena, típico da culinária brasileira. Também chamada Feijoada Paraense, por conter praticamente os mesmos ingredientes da Feijoada à brasileira e por ser originário do Pará, tem como principal ingrediente a maniçoba, a folha moída da mandioca.
Em seu preparo, as folhas da mandioca são moídas e cozidas por aproximadamente uma semana, para que se retire da planta o ácido cianídrico, que é venenoso. Depois, são acrescidas a elas carnes de porco e bovina, e outros ingredientes defumados e salgados. A maniçoba é servida acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca e pimenta.
Em Sergipe, o Museu da Gente Sergipana cita a importância da maniçoba para os municípios de Lagarto e Simão Dias, tradição que passa de pai para filho, iniciando com o comerciante local de nome João Mendes e passando para o filho Rildo Mendes, conhecido como Gordinho da Maniçoba, onde maniçoba é prato tradicional das festividades.
A maniçoba também é popular no Recôncavo baiano, sobretudo dos municípios de Cachoeira e Santo Amaro, onde também é servida durante eventos comemorativos locais, como festa de São João da Feira do Porto.
É vendida na feira livre, em forma de bolos ou em refeições tipo "prato feito".
Conheci a maniçoba ainda menina, preparada por tios da minha mãe quando íamos lá de visita a Santo Amaro da Purificação. Sempre gostei dessa iguaria. Com o tempo, minha mãe aprendeu a fazer e me lembro que a última que comi foi feita por ela para mim que estava de visita a Salvador e convidei dos queridos amigos que também são seus, José Dirson e Waldemar. Estava deliciosa.
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