Bom dia Nivaldo.
Os atritos entre os moradores do centro histórico e o IPHAN são constantes.
Parece não existir coerência na política de preservação deste órgão.
Custaria, por exemplo, distribuir um fascículo com as normas baseadas nas exigências oficiais da instituição?
Cada fiscal - cuja formação nunca é muito clara - emite seu parecer sem que haja possibilidade de questionamento.
No caso dos terraços no último piso das casas, necessidade essencial para boa parte dos moradores, as controvérsias são constantes.
Porque alguns proprietários conseguem obter o alvará e outros não?
Minha casa tem DOIS terraços. Um do lado da rua, outro no fundo da casa. Ambos existem há 30 anos.
As duas casas da Regina Casé, no Largo do Carmo, além de um terraço para a rua em cada casa, também têm mais dois andares, perfeitamente visíveis desde a rua. Quem assinou o projeto foi David Bastos, com certeza com acordo do IPHAN.
A dona da Pousada do Boqueirão, Fernanda Cabrini, também tem autorização do IPHAN para seus terraços.
Numa live entre arquitetos da UFBa e representantes do IPHAN/Bahia, uma arquiteta do IPHAN foi bem clara ao admitir a adaptação do último andar para terraço e mais um andar, desde que invisível desde a rua. Esta proposta - com a qual concordo irrestritamente - teve violenta oposição de João Cabral, um comerciante da Rua do Carmo.
No entanto ultimamente, tenho ouvido queixas de donos de imóveis que são perseguidos pelo IPHAN por causa destes mesmos terraços.
Na semana passada, contei 115 terraços entre o Largo do Carmo e o Largo de Santo Antônio.
Bem, meu amigo, tudo isso para lhe pedir uma ajuda.
Preciso do link da dita Live. Já mandei várias mensagens ao Leonardo Kelsch, mas este não me responde.
Abraço
DimitriSalvador 18 de julho 2022.
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